CEO do Portal Donos de Restaurantes aponta 3 caminhos para recuperar o comércio de bares e restaurantes

Bar em Fortaleza segue dicas ultrapassa faturamento de R$ 150 mil

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Um estudo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), da consultoria Galunion e do Instituto Foodservice Brasil (IFB) identificou que 63% dos bares e restaurantes ainda não retomaram as vendas pré-pandemia. No Rio de Janeiro, o setor ainda sente os efeitos da crise imposta pelo Covid19. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no RJ (Abrasel-RJ), no segundo semestre de 2021, apontou que 39% dos estabelecimentos tiveram prejuízo em julho do ano passado. Outro dado revela que 26% das empresas não conseguiram pagar os funcionários de forma integral, 63% dos estabelecimentos têm pagamentos em atraso e 77% das empresas no estado têm algum empréstimo contratado.

“Para voltar, é necessário ter capital para contratar, para expandir novamente e é aí que está o problema. Como não existe crédito atrativo disponível, e pouquíssimas ações do governo na intenção de recuperar esses negócios, o empresário fica sem muitas alternativas”, avalia Marcelo Marani, CEO do Portal Donos de Restaurantes, maior escola de restaurantes, delivery e negócios de alimentação do Brasil.

Expert na recuperação de negócios do setor, ele, que já ajudou mais de 12 mil alunos a crescerem nesse ramo, aponta três caminhos para aproveitar esse momento e transformar as dificuldades em grandes oportunidades:

Em primeiro lugar, deve-se fazer uma análise econômico/financeira do negócio. “Levantar quais são os principais indicadores financeiros, e como trabalhar o endividamento e os demais compromissos financeiros, privilegiando funcionários e fornecedores nos recebimentos dos compromissos. Isso fará com que o estabelecimento não pare por falta de insumos ou de mão de obra”.

A segunda medida é o aumento das vendas imediatamente. “Isso pode ser feito com campanhas de Marketing, aumentando a visibilidade dos produtos e dos serviços, entrando em contato com os clientes cadastrados no WhatsApp, na plataforma de fidelização, convidando os clientes para retornarem ao restaurante, oferecendo alguma condição especial, ou mesmo, lançando um novo cardápio”, orienta Marcelo Marani, que também é especialista em Estratégias de Marketing e Vendas para restaurante.

A terceira ação, segundo ele, é entender se o negócio pode operar no delivery de alguma forma, mesmo que seja fazendo uma diversificação nos produtos e na marca. “No período de pandemia, o serviço de delivery cresceu e se popularizou, tornando-se uma importante fonte de faturamento e de lucros dentro do negócio.  Com a opção da inserção de cozinhas fantasmas, as chamadas “dark kitchens”, a operação de delivery se tornou um modelo mais barato e mais interessante de empreender no segmento de alimentação”, observa.

 

 

Casos de sucesso

O caminho das pedras foi seguido por um cliente do Portal Donos de Restaurantes, o bar Rancho do Poço, em Fortaleza. “Era um negócio de atendimento presencial, que recebia a média de 700 pessoas por dia. Quando a casa precisou ser fechada pela crise imposta pela pandemia, um dos sócios e aluno do Portal criou uma dark kitchen e começou a operar com o delivery. Em um curto espaço de tempo, o faturamento do Rancho, somente no delivery, já passava de R$150 mil. Palavras do dono, isso foi o que permitiu que o negócio continuasse vivo, já que as receitas com o presencial zeraram totalmente”, testemunha Marcelo Marani.

Aliás, outro caso de sucesso foi o negócio da Escola Donos de Restaurantes. “Sou proprietário de duas pizzarias que tinham como faturamento principal o atendimento presencial. Depois de aplicar as técnicas que ensino no Portal, passamos a faturar 3 vezes mais, durante a crise. E nesse momento, os negócios cresceram absurdamente, aproveitando a oportunidade de ter criado um delivery poderoso”, conta Marcelo Marani, satisfeito.

*Esta é uma página de autoria de VARIEDADES ASSESSORIA JC MKT e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.

 

 

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