Secretários admitem que prédios públicos em Campo Grande estão sem manutenção
Secretários tentam fazer licitação para evitar novos desabamentos
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Secretários tentam fazer licitação para evitar novos desabamentos
A população não deve se espantar se outro teto desabar em algum prédio público de Campo Grande. No dia 24 de dezembro o teto da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Almeida caiu e só casos de emergência estão sendo atendidos. Este problema pode aumentar em Campo Grande, visto que secretários admitiram que prédios públicos estão sem manutenção.
O secretário de Saúde, Jamal Salém, avaliou o caso como algo inesperado, mas acabou confessando que já está prevista para o dia 5 a abertura de uma licitação para limpeza de forro de prédios públicos, que sofrem com fezes de pombo.
A informação foi confirmada pelo secretário de Obras, Waltemir de Brito, que também admitiu a falta de manutenção. O secretário disse que os contratos estão vencidos e que a manutenção e dedetização são feitas por uma equipe da Secretaria de Obras, que não dá conta da demanda.
“Temos um problema muito sério. Na realidade, em todos prédios tem pardal, pombos. Temos de fechar os acessos. É um trabalho que tem de ser feito continuamente, com limpeza, dedetização. Tem de ter contrato para isso. Estar sempre fazendo manutenção necessária para não ter de atender emergência como este caso, que é emergência”, revelou.
Indagado se não tinha este serviço, o secretário disse que o trabalho era feito por uma pequena equipe da Secretaria de Obras. “Tem de fazer trabalho mais ampliado e tem de licitar. Não tem como fazer com equipe própria. Não tem como contratar gente, pessoal. Não temos condição de fazer isso”, concluiu.
Na quarta-feira (24) de manhã, funcionários e pacientes se assustaram com a queda de parte do teto da Unidade de Pronto Atendimento Vila Almeida. Com a queda da estrutura, um vilão que estava escondido se revelou. Com ele, a unidade ficou cheia de fezes de pombos, que estavam acumuladas no teto.Os funcionários passaram a trabalhar com máscaras, que não foram suficientes para atender os pacientes, que precisaram suportar o odor dos dejetos, considerados tóxicos.
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