Cinema regional é destaque em mostra gratuita do Museu da Imagem e do Som
Em homenagem aos 36 anos de criação de Mato Grosso do Sul, o MIS (Museu da Imagem e do Som) exibe gratuitamente, de 11 a 14 de novembro, 16 oubras audiovisuais entre curtas, médias e longas metragens produzidos no Estado. As exibições acontecem de segunda a quinta-feira, sempre às 19h. A mostra, que reune os […]
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Em homenagem aos 36 anos de criação de Mato Grosso do Sul, o MIS (Museu da Imagem e do Som) exibe gratuitamente, de 11 a 14 de novembro, 16 oubras audiovisuais entre curtas, médias e longas metragens produzidos no Estado. As exibições acontecem de segunda a quinta-feira, sempre às 19h.
A mostra, que reune os trabalhos de novos talentos e outros já consagrados, conta com produções recentes a importantes filmes que compõe o patrimônio sociocultural.
Entre os veteranos está o cineasta Joel Pizzini, premiado no país e no exterior. Há, ainda, os novos diretores, como Essi Rafael, Giulliano Gondim e Essi Rafael.
A curadoria do projeto, este mês, fica por conta do produtor audiovisual Airton Raes e conta com a parceira da ACV-MS (Associação de Cinema e Vídeo de Mato Grosso do Sul) e do Colegiado Setorial de Audiovisual de Campo Grande.
Serviço – O Museu da Imagem e do Som fica no Memorial da Cultura, na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, 3º andar. Mais informações podem ser obtidas no site www.misms.com.br, no e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 3316-9178.
Abaixo, confira as sinopses e a programação completa:
11 de novembro (segunda-feira) – Curtas-metragens
Caramujo-Flor – Dedicado ao poeta Manoel de Barros e à sua poesia auto-reflexiva e criadora. A dupla face de Manoel de Barros moderno e arcaico, rural e urbano, rústico e sofisticado aparece, no filme, desdobrada em dois alter egos, um interpretado por Ney Matogrosso e o outro por Rubens Corrêa. Tetê Espíndola incorpora a dimensão vocal do poeta, pontuada pela trilha eletrostática de Livio Tragtenberg. Em aparições relâmpagos, plenas de significações, participam Almir Sater e Aracy Balabanian. Imagens de caramujos intercalam as cenas. Direção: Joel Pizzini (Arte/experimental, 21 min, 1988).
O Florista – O mundo segundo “o Florista”, interpretado por Filipi Silveira, é como um jardim que possui belas flores e pragas que precisam ser eliminadas. Seguindo essa metáfora, iremos acompanhar uma viagem em que o destino será a mente e as motivações de um intrigante serial killer. Cercado de mistérios, ele alimenta dentro de si sentimentos a favor da moralidade, em uma trama repleta de personagens de vida dupla. Direção: Felipe Silveira (Drama, 18min, 2012).
Paralelos – Com o fim do trem de passageiros no interior do pantanal, só existem dois caminhos para Pedro: esperar ou esquecer. Direção: Alexandre Basso (Drama, 15m, 2007).
Labirinto – Este tempo não é meu e na cidade nasceu um bebê eletrônico. Ele toureia máquinas desejantes. Com a memória diluída ainda há barbante no carretel. Nos corredores entre Portugal e Espanha, uma cidade brasileira completamente recortada por redes de comunicação vive a passagem para o século 21. Direção: Sonia Bacha (Documentário / Experimental, 9min, 2005).
Os filmes Cegos de Angel Larrea – O curta-metragem conta a história de Angel Larrea, um cineasta sem filmes que sente vontade de fazer cinema em uma região perdida de fronteira. Apesar de ter roteiros disputados por vários cineastas brasileiros, Larrea é contra a reprodução de suas idéias. Um amigo afirma que só tem acesso aos originais uma vez. Direção: Cândido da Fonseca (Drama, 24min, 2008).
Ressaca – Paixão de férias ou não, Hermes e Aluz se encantam a primeira vista, porém Hermes está saindo de um relacionamento com Helena, mas não consegue realmente colocar um ponto final na história dos dois. Por sua vez, Aluz e Helena são amigas, talvez não “só” amigas. Aluz, encantadora, chama atenção de Crispin, que é amigo de Hermes. Os desencontros amorosos de um grupo de jovens campo-grandenses na esfera da malandragem do samba rock. Além disso “A Ressaca” mostra uma visão da sociedade local que se torna mais distantes dos conceitos enraizados que pregam que somos fechados e provincianos. Direção: Giulliano Gondin (Drama, 15 min, 2012).
12 de novembro (terça-feira) – Longa-metragem
Cabeça a prêmio – Decadência, poder, traição. Três histórias se entrecruzam numa paisagem desoladora de fronteira – fim de linha entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia, terra de personagens desgarrados, esquecidos, sem ilusões. Entre eles, um grande criador de gado e contrabandista, sua filha impulsiva, apaixonada pelo piloto de avião do pai, e o pistoleiro encarregado de trazê-la de volta – ele próprio vítima de uma história de amor. Direção: Marco Ricca, (Drama, 104min, 2009)
13 de novembro (quarta-feira) – Documentários
Água dos Matos – O que você acha de pegar um bando de artistas, músicos, poetas, cineastas, fotógrafos, pintores e oficineiros, colocar todos para viajar numa chalana criando e trocando experiências com personagens incríveis do povo da beira do rio, gente que a gente conhece muito pouco, mas que tem muito a nos revelar. Uma expedição que desceu de chalana os rios Paraguai e Cuiabá parando em cidades e povoados do Pantanal, oferecendo shows com os irmãos Espíndolas e coletando os tesouros da cultura local. Personagens cheios de alma, curiosos, engraçados. Linguajares próprios, músicas e danças típicas ribeirinhas. Gente que nos olha também com surpresa e curiosidade. Paisagens exóticas como só a natureza espetacular pantaneira pode oferecer. A fauna e flora da região, a intimidade, o dia a dia dos artistas na vida dentro da barca e muita música sendo criada ali, na hora, no convívio de uma viagem muito especial. E ainda por cima um repertório de clássicos brasileiros desta rica planície. Direção: Maurício Copetti. (Documentário, 39 min, 2007).
Caá – a força da erva – Este documentário resgata a época do ciclo da erva mate, um período chave da história de Mato Grosso do Sul – especialmente as regiões de fronteira. Por meio de entrevistas com personagens que viveram este momento, pesquisadores e historiadores, Caá – A Força da Erva traça um panorama desde a criação da principal empresa de erva, a Erva Mate Laranjeira, até a decadência do setor ervateiro na região. Direção: Lu Bigatão. (Documentário, 60 min, 2007).
14 de novembro (quinta-feira) – Curtas-metragens
Do sul, Mato Grosso do Sul – Um grupo de São Paulo liderado por Ceará (Cléber Dias) vem a Mato Grosso do Sul para uma negociação. Tudo vai bem até que eles começam a chamar Mato Grosso do Sul de Mato Grosso e são corrigidos por Jacaré (Espedito Di Montebranco), o chefe local. Apesar dos avisos os paulistas resolvem debochar do problema e essa decisão não acaba bem. Inspirado no estilo Bang-bang de cinema, Do Sul, valoriza o nome correto do estado de Mato Grosso do Sul. Direção: Fábio Flecha. (Ação, 18 min, 2013).
Ela veio me ver – Delcides espera a chegada de Tatiane. Eles irão passar uma tarde juntos pela primeira vez. Uma chance para se conhecerem melhor e conversarem à vontade, sozinhos. Porém, por trás de assuntos triviais e aparentemente inofensivos existe um mundo de sentimentos. Ansiedade. Timidez. Insegurança. Medo. Até o pôr-do-sul. Direção: Essi Rafael. (Drama, 16 min, 2012).
Corguinho e seus ETS – Vídeo produzido na primeira edição do projeto Revelando os Brasis do Ministério da Cultura e do Instituto Marlin Azul mostra Corguinho, uma pequena cidade no interior do Mato Grosso do Sul, que há muito tempo vem sendo visitada por alienígenas. Pelo menos é o que garantem os moradores e os visitantes que afirmam ter feito contato com os ETs. Direção: Luciana Ferreira Nantes e Lidiane Lima. (Documentário, 14min, 2005).
Subsolo da Mente – O subsolo da mente se refere ao inconsciente e esse transita entre a realidade e o sonho. O tempo passa no mesmo instante que algo não sai do lugar ou de algo que volta sempre ao mesmo lugar assim, o espectador ora faz parte do mundo real, ora faz parte de um sonho. Imagens visuais possuidoras de uma profusão criativa de ordem e desordem caracterizando possíveis sentidos e significados. Direção: Mariana Sena. (Experimental, 5 min, 2009).
Chat – O curta-metragem é uma adaptação da crônica de Arnaldo Jabor e conta com as participações de Carlota Philippsen, Cleber Dias e Diana Steica. Com um roteiro sedutor, intrigante e com traços do expressionismo, o trabalho é um diálogo entre o amor, sexo e pitada de perseguição. Direção: Cid Nogueira. (Drama, 11 min, 2011).
Ana – Ao despertar, Ana tem uma série de devaneios e surtos acerca daquilo que todos os dias ela faz e insiste em refazer. Em uma manhã rotineira propõe-se mergulhar por suas contradições e conflitos e nesse mergulho ela se encontra com sua essência quase que original. Como num sonho, construído com imagens arquetípicas, como se fotografássemos a psique de Ana, ela tem a oportunidade, mesmo que apenas imaginária, de se encontrar e refazer uma vida que tanto esperar para ser. Direção: Breno Benetti. (Drama, 15 min, 2012).
Dia de visita – Obra audiovisual que retrata o período da ditadura militar no Brasil e os horrores sofridos na época por meio das lembranças de Toninho, uma das muitas vítimas dessa realidade histórica. Direção: Reynaldo Barros. (Drama, 15 min, 2012).
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