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Transparência

Em MS, apenas três municípios garantiram pagamento do piso nacional para professores

Confira situação de Campo Grande e outros municípios de Mato Grosso do Sul
Gabriel Neves -
Poderão realizar a inscrição para análise curricular de professores temporários da Rede Municipal de Ensino, professores com Nível Superior - Licenciatura Plena
Governo convoca estudantes de licenciatura para segunda chamada do Pé-de-Meia (Imagem ilustrativa: Arquivo, Midiamax)

Até o momento, Mato Grosso do Sul conta com apenas três municípios que já firmaram acordo para o salarial dos professores para o ano de 2023. Nos três casos, o reajuste é igual ou superior ao proposto pelo MEC (Ministério da Educação).

Vale lembrar que a pasta definiu o novo piso salarial dos professores para todo o país em R$ 4.420, um valor 14,95% acima do ano passado. A quantia vale para jornadas de 40 horas semanais.

De acordo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), os municípios de , Maracaju e Batayporã são os únicos que já possuem o reajuste definido com a categoria.

Confira o percentual de cada:

  • Maracaju 13% (a Prefeitura de Maracaju informou que os 13% significam ganho acima do piso nacional do Fundeb)
  • Batayporã 15% (superior ao anunciado pelo MEC)
  • Tacuru 14,95% (igual ao anunciado pelo MEC)

Ainda segundo a Fetems, os demais municípios seguirão com as negociações para reajuste ao longo dos meses de fevereiro, março e abril. Vale lembrar que a data base é maio.

Assim, os novos valores passam a ser aplicados a partir de maio deste ano.

Alguns municípios já anunciaram propostas de reajuste superior ao definido pelo Governo Federal, mas ainda aguardam respostas da categoria. , por exemplo, propôs reajuste de 21%.

Por fim, os outros 76 municípios de Mato Grosso do Sul ainda deverão definir os novos valores para a categoria.

Reajuste deve causar impacto de R$ 465 milhões em MS

Anteriormente, a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) alertou os municípios associados a terem cautela em relação ao reajuste de 14,95%. A associação estima impacto de R$ 465 milhões no Estado.

No comunicado, a ressaltou que os municípios devem adotar o novo valor de acordo com “sua autonomia e viabilidade orçamentária”.

Além disso, pediu aos gestores municipais para não concederem reajustes em “desconformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal”.

A estimativa divulgada pela Assomasul é de autoria do CNM (Conselho Nacional de Municípios).

Piso para professores do Estado

O Governo de Mato Grosso do Sul ainda não definiu o novo valor pago aos professores da REE (Rede Estadual de Ensino). Ao Jornal Midiamax, informou que seguirá os 14,95% anunciados pelo Governo Federal.

“No momento, o impacto desse reajuste está em avaliação para que o formato possa ser definido junto às representações sindicais, a fim de beneficiar todos os professores da REE-MS.”, informou o governo por meio de sua assessoria.

Vale lembrar que o Governo do Estado reajustou o piso da categoria para jornada de 40 horas em 33% no ano passado, acima do reajuste nacional à época.

Conforme a Fetems, Mato Grosso do Sul possui uma política de integralização que procura estabelecer um piso para 20 horas. Em outubro do ano passado, chegou-se a 0,91% do piso para 20 horas.

Piso 2023 ainda não é negociado em Campo Grande

Em meio a discussões sobre o atraso do pagamento de reajustes firmados anteriormente, a Prefeitura de Campo Grande e ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Pública) não iniciaram as discussões sobre o reajuste de 14,95%.

A expectativa da categoria é que o assunto seja tratado já nas próximas semanas.

Campo Grande viveu momentos de caos na educação por conta de atrasos no pagamento de reajuste firmado com o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), culminando em uma greve que paralisou as atividades no final do ano letivo de 2022.

A greve ocorreu, pois a categoria recusou a proposta de reajuste salarial de 4,78% mais R$ 400 de vale-refeição por 40 horas. Vale lembrar que promessa firmada com Marquinhos, era o reajuste acima dos 10%.

O texto firmado entre a categoria e Marquinhos prevê o reajuste da seguinte forma: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024; e 11,67% em outubro/2024.

Por fim, a Prefeitura de Campo Grande cedeu e concordou com o pagamento dos 10,39%. A previsão é que o pagamento seja feito em parcela única ou parcelado em duas vezes.

*Matéria editada às 14h42 de 28 de janeiro

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