Câmara destina 25% da emenda impositiva da Saúde para projeto coordenado por vereador

Victor Rocha (PSDB) explica que fez pedido a vereadores para ampliar Casa Rosa e atender homens e crianças

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Vereador dr. Victor Rocha foi idealizador da Casa Rosa e presta trabalho voluntário duas vezes na semana. (Ascom CMCG)

A Associação Beneficente Casa Rosa deve receber cerca de 25% das emendas impositivas dos vereadores de Campo Grane que são obrigatoriamente destinadas para a área da saúde, segundo o projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) 2025. O projeto de combate ao câncer de mama é liderado pelo vereador e médico mastologista, Dr. Victor Rocha (PSDB). 

Cada vereador faz jus a R$ 280 mil em emendas impositivas. Deste valor, 50%, ou seja, R$ 140 mil, é destinado obrigatoriamente para a área da saúde. Assim, somando o valor dos 29 vereadores, Campo Grande deve ter R$ 4.060.000 em investimentos no setor somente por meio destas emendas.

Já na descrição do projeto, que foi aprovado na sessão desta quinta-feira (12), seis vereadores destinaram recursos para “incentivo de custeio para ampliação das atividades da Associação Beneficente Casa Rosa”, totalizando R$ 1.080 milhão. Dois parlamentares não reeleitos, Tiago Vargas (PP) e Gian Sandim (PSDB), destinaram totalmente os R$ 280 mil ao projeto.

Confira as emendas impositivas para a Casa Rosa:

  • Betinho (Republicanos): R$ 100 mil;
  • Dr. Jamal (MDB): R$ 140 mil;
  • Gian Sandim (PSDB): R$ 280 mil;
  • Gilmar da Cruz (PSD): R$ 140 mil;
  • Junior Coringa (MDB): R$ 140 mil;
  • Tiago Vargas (PP): R$ 280 mil.

Ampliação da Casa Rosa

A Casa Rosa atende pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) com o objetivo de zerar filas de consultas, exames, punções e biópsias de mama. Em novembro passado, quando o projeto completou três anos, foram realizados oito mil atendimentos, resultando na identificação de 160 casos de câncer de mama.

Em conversa com o Midiamax, dr. Victor Rocha explicou que enviou ofícios falando sobre o projeto da Casa Rosa visando emendas para todos os gabinetes dos vereadores, dos deputados estaduais, deputados federais e do Senado. A intenção é ampliar o atendimento e público-alvo a partir desses recursos.

“Há um projeto de ampliação do atendimento para a saúde do homem e para a saúde da criança. Na saúde do homem, é para o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo hábil para o câncer de próstata, que é o câncer que mais mata os homens […] dentro dos projetos que serão implementados pela Casa Rosa vai ser para ampliar o fornecimento de laudos para crianças com autismo de Campo Grande. Essas crianças estão com grande dificuldade, hoje demora mais de dez anos para conseguir vaga com neuropediatra e a Casa Rosa vai entrar para fazer o laudo das crianças através de psicólogo, depois do laudo médico e o atendimento jurídico e assistência social para garantir direitos a essas crianças”, explica o vereador.

O tucano afirma que, após o projeto da LOA ser aprovado, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) elabora um plano de trabalho com a instituição com metas quantitativas e qualitativas. No caso da Casa Rosa, a verba solicitada foi para custeio dos profissionais que trabalham no projeto.

Atualmente, conta com equipe de recepcionista, acolhimento, enfermagem, radiologia, faturamento e médicos. No caso do vereador, ele assinou um termo de voluntariado. “A gente vai ampliar com médicos especialistas, outros tipos de ultrassom”, exemplifica.

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