O TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) encontrou três irregularidades em uma licitação da Secretaria Municipal de de , contida no pregão presencial nº 11/2022. A licitação tem como objeto o registro de preços para a prestação de serviços de locação de maquinas e caminhões: caminhão-munck, caminhão-prancha, caminhão-basculante-caçamba, caminhão- pipa, caminhão-poli-guindaste, trator de esteira, retroescavadeira, pá carregadeira, minicarregadeira, moto-niveladora, com motorista/operador, combustível e manutenção, no valor estimado de R$ 6.591.202,03 (seis milhões, quinhentos e noventa e um mil, duzentos e dois reais e três centavos).

O pregão aconteceu em 22 de março deste ano e o valor da licitação baixou para R$ 6.454.312,00 (seis milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e doze reais) e um total de seis empresas vão dividir a locação dos equipamentos.  Entretanto, o encontrou três irregularidades: Impossibilidade de verificação da adequada técnica quantitativa de estimação, ausência de orçamento detalhado para composição do e exigência de comprovação de regularidade fiscal em desconformidade com o ramo de atividade licitado.

Em resposta à intimação do TCE-MS, o secretário Ataíde Feliciano da Silva alegou que as exigências não geraram qualquer tipo de prejuízo ao certame licitatório, o qual teve a participação de nove empresas. Ele argumentou, em síntese, que fez a devida estimativa de quantitativos, mas teve problemas para gerar esses documentos, alegando ainda que o Sistema de Registro de Preços prevê sua utilização para situações de dificuldade de quantificação; que seria desprezível fazer orçamentação detalhada dos preços nesse tipo de contratação; e que é adequada a regularidade fiscal exigida em consonância com o Princípio da Isonomia.

Ao mesmo tempo, o secretário Ataíde Feliciano da Silva explicou – em sua resposta aso TCE-MS – que teve problemas com o sistema que produziria os relatórios, levando o Município de Ribas de Rio Pardo a realizar licitação e contratar outra empresa para esse serviço, no qual foi anexado comprovantes. Para o secretário, é o TCE-MS que está equivocado na análise no pregão. O TCE-MS quer que o secretário Ataíde Feliciano da Silva corrija as irregularidades encontradas, mas a licitação não será anulada. O motivo: TCE-MS quer verificar se os valores serão cumpridos conforme consta no pregão presencial.