Suplente é empossado na vaga de vereador cassado em Ponta Porã

Mauro Ortiz trocou o PSDB pelo União Brasil e vai recorrer da decisão do TRE

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Ponta Porã
Foto: Lécio Aguilera/CMPP

Ricardo Torraca (PSDB) foi empossado vereador na terça-feira (6) em Ponta Porã. Ele assumiu a vaga de Mauro Ortiz (União), que teve o mandato cassado por infidelidade partidária.

Nas eleições municipais de 2020, Torraca teve 648 votos e ficou como quarto suplente do PSDB. No discurso, agradeceu a família e amigos e ressaltou o valor da educação para atingir objetivos pessoais e profissionais.

O tucano é graduado em Educação Física e pós-graduado em Pedagogia do Movimento e Gestão de Atividades Físicas. É professor da Rede Municipal de Ensino e tem experiência como atleta e árbitro em competições de modalidades como futsal, basquete e atletismo.

Suplentes empossados em Ponta Porã

Marcos Benites, o Marquinhos, tomou posse em janeiro de 2021 no lugar de Marcelino Nunes, que foi nomeado secretário municipal de Segurança Pública. Já Anny Espínola assumiu a cadeira de Edson Quintana, que assumiu o cargo de subprefeito do distrito de Sanga Puitã em março de 2022.

Um mês depois, Candido Souza Gabínio, o Candinho Gabínio, foi nomeado secretário municipal de Governo e Comunicação, deixando a vaga para Thiago Vedana.

vereador
Vereador Mauro Ortiz está no primeiro mandato. (Foto: Divulgação/CMPP)

PSDB pediu mandato de vereador, que foi cassado por trocar de partido

O PSDB recorreu ao TRE alegando infidelidade, alegando que o vereador jamais manifestou descontentamento. Já a defesa de Ortiz sustentou que ele seria vítima de perseguição política.

O relator do processo, juiz Juliano Tannus, observou que o vereador não conseguiu provar ser vítima de perseguição política, não havendo assim a configuração de justa causa para a desfiliação.

Assim, Tannus votou pela cassação do mandato de Ortiz, sendo acompanhado pelo desembargador Vladimir Abreu da Silva e pelos juízes Daniel Castro Gomes da Costa, Monique Marchioli Leite, Alexandre Branco Pucci e Wagner Mansur Saad.

Por força do Código Eleitoral, que obriga a participação de todos os membros da corte no julgamento de cassações de mandato, o presidente do TRE votou também favoravelmente.

A decisão cabe recurso.“Nunca me deram espaço [no PSDB]. Vou conversar com o advogado [para discutir o recurso]”, afirmou ao Jornal Midiamax na semana passada.