Chefe de gabinete de Passos é o mais votado em lista tríplice para novo PGJ

Ex-secretário da atual gestão do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o promotor de Justiça Alexandre Magno Benites Lacerda foi o mais votado da lista tríplice formada para escolha do novo PGJ (Procurador-Geral de Justiça), que irá substituir Paulo César dos Passos. Com votação eletrônica feita para evitar o risco de contágio pelo […]

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Ex-secretário da atual gestão do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o promotor de Justiça Alexandre Magno Benites Lacerda foi o mais votado da lista tríplice formada para escolha do novo PGJ (Procurador-Geral de Justiça), que irá substituir Paulo César dos Passos.

Com votação eletrônica feita para evitar o risco de contágio pelo novo coronavírus COVID-19, ele obteve 191 votos. Em segundo lugar ficou Paulo Cesar Zeni, com 120 votos. Já Ricardo de Melo Alves ocupou a terceira posição com 107. Considerado o único candidato de oposição, Ricardo Rotunno, titular da 16ª Promotoria de Justiça de Dourados, ficou de fora, com 54 votos. Confira o resultado:

Chefe de gabinete de Passos é o mais votado em lista tríplice para novo PGJ

 

Lacerda, que atuava como uma espécie de chefe de gabinete de Passos, desincompatibilizou-se da função de secretário-geral da atual gestão, na qual era o responsável, por exemplo, pela ordenança de despesas e análise e revisão das atribuições dos cargos efetivos do quadro de servidores. O fato de ter passado 10 de seus 14 anos de MPMS em funções políticas chegou a ser alvo de críticas por parte de colegas.

Após a votação, a decisão final caberá ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que, após receber a lista com os três mais votados, tem o direito de decidir quem nomeará como procurador-geral. Desde a primeira eleição em Mato Grosso do Sul, o mais votado costuma ser o escolhido pelo líder do Executivo.

Essa foi a primeira eleição que permitiu a participação de promotores, ao invés de apenas procuradores. Os quatro concorrentes pertencem a essa categoria. O grupo que se mantém no poder deteve a maior parte das indicações no processo de lista tríplice. De quatro nomes, três são de detentores de funções concedidas pelo atual PGJ, Paulo Passos, e desincompatibilizaram dos cargos na última semana de janeiro para participar da disputa.