Governo reajusta contrato de combustíveis; preços caem, mas estão acima do mercado
O Governo do Estado, por meio da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), reajustou os preços pagos pelo combustível dos carros oficiais do Executivo. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial desta terça-feira (22), sendo que estão em vigor desde 16 de janeiro, e tiveram queda em relação ao último reajuste. O […]
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O Governo do Estado, por meio da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), reajustou os preços pagos pelo combustível dos carros oficiais do Executivo. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial desta terça-feira (22), sendo que estão em vigor desde 16 de janeiro, e tiveram queda em relação ao último reajuste.
O custo da gasolina dos carros oficiais passou de R$ 4,69, estabelecido em outubro de 2018, para R$ 4,33 o litro. Uma queda de 7,67%. No entanto, este valor está acima do praticado no mercado.
Em Campo Grande, o preço médio pago pelos consumidores foi de R$ 3,955 entre os dias 13 e 19 de janeiro, segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo). Nas cidades avaliadas no interior do Estado, todas estão acima de R$ 4,00, mas apenas em Corumbá é superior ao pago pelo governo, pois chega a R$ 4,46.
Antes desta terça, os demais combustíveis tiveram o último reajuste em maio do ano passado. O preço pago pelo Governo pelo litro do etanol passou de R$ 3,61 para R$ 3,56 o litro. Uma queda de 1,38%. No mercado ao consumidor, está entre R$ 3,32 e R$ 3,54, conforme a ANP.
O óleo diesel comum dos carros oficiais diminuiu de R$ 3,96 para R$ 3,65 o litro (- 7,82%), enquanto o diesel S-10 reduziu de R$ 4,08 para R$ 3,81 o litro, queda de 6,61%.
Fornecedor
O Consórcio Taurus Card é o fornecedor oficial do governo, por meio de um contrato corporativo que atende todas as pastas da administração estadual e que foi prorrogado por mais 12 meses, passando a vigorar até 10 de janeiro de 2020.
Segundo a apostila assinada pelo secretário de Estado de Administração, Roberto Hashioka Soler, o reajuste dos preços busca “assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato”.
Para calcular a porcentagem dos reajustes, o governo considerou a média do preço máximo divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, por meio da pesquisa Síntese de Preços Praticados em Mato Grosso do Sul.
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