MPE mantém investigação sobre contrato suspeito da empresa de Baird

Procedimento apura direcionamento de licitação

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Procedimento apura direcionamento de licitação

O MPE (Ministério Publico Estadual) decidiu prosseguir com as investigações do procedimento preparatório 91/2014, que apura eventual direcionamento de licitação da prefeitura Municipal de Campo Grande para a empresa Itel informática, pertencente ao empresário João Roberto Baird, também investigado pela Operação Coffe Break, coordenada pelo Gaeco. A decisão foi tomada pelo Conselho Superior do MPE.

A prorrogação foi divulgada no Diário Oficial do MPE de quarta-feira (21). Conforme a denúncia, o empresário se beneficiou de processo licitatório realizado em 17 de outubro de 2014. A decisão do conselho pede que outro membro do MPE seja designado para continuar com as investigações. “Voto pela não homologação da promoção de arquivamento e comunicação ao Procurador-Geral de Justiça para a designação de outro membro do Ministério Público Estadual, que compõe a Força Tarefa do Ministério Público, cujos integrantes são os Promotores de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos, Fabio Ianni Goldfinger, Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire, para o prosseguimento das investigações”

Além da Coffe Break, que investiga a suspeita de compra de votos dos vereadores para cassar Alcides Bernal do cargo de prefeito em 2014, João Baird também já teve o nome relacionado na Operação Lama Asfáltica. Ele mantém contratos milionários com a Prefeitura de Campo Grande.

Operação Lama Asfáltica

A Operação Lama Asfáltica, deflagrada em julho, realizou 19 mandados de busca e apreensão na casa de empreiteiros e políticos de Mato Grosso do Sul para investigar o prejuízo de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.

Na avaliação da Polícia Federal, Amorim contou com a ajuda da gestão de Puccinelli para montar uma organização criminosa que atuava em várias obras do governo do Estado, com direcionamento de licitação e superfaturamento. O nome de João Baird também é apontado na investigação, como um dos empresários beneficiados com contratos.