MPE determina ações da prefeitura no combate ao mosquito Aedes aegypti

Prefeito deve responder sobre providências no prazo de 10 dias

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Prefeito deve responder sobre providências no prazo de 10 dias

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu inquérito civil para apurar se a Prefeitura de Campo Grande executa as ações de prevenção e controle vetorial no combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como, o plano de contingência para prevenção e enfrentamento da microcefalia relacionada ao Zika Vírus. A publicação, feita nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial, ainda recomenda que o Executivo responda sobre as providências adotadas no prazo de 10 dias.

Conforme a publicação, a Secretaria Municipal de Saúde deve garantir atendimento médico, de qualquer natureza, em especial, das ações de controle de vetor e manejo clínico de dengue, zika e chikungunya.

A recomendação tem por base ações emergenciais determinadas pelo Ministério da Saúde. Entre as medidas estabelecidas, está a realização de campanha de conscientização e sensibilização da população para controle do mosquito. O inquérito foi assinado por Filomena Aparecida Depólito Fluminhan, promotora de justiça da saúde pública. 

Epidemia de dengue

A Prefeitura de Campo Grande confirmou que a cidade está passando por uma nova epidemia de dengue, um pouco mais amena do que a vivida em 2013, quando 46.370 casos foram notificados, e 12 pessoas morreram, mas de igual importância, visto que neste ano, já foram registrados três óbitos e 7.359 casos suspeitos, e que o fluxo maior de registros têm acontecido de novembro para cá.

Conforme o secretário de Saúde do município, medidas emergenciais para conter a proliferação do agente transmissor, Aedes aegypti, foram adotadas há pelo menos dois meses, e três hospitais de campanha estão sendo montados em unidades de saúde da cidade, para auxiliar no tratamento dos pacientes. (Texto sob supervisão de Marta Ferreira).