Governo negocia com a Egelte retomada das obras do Aquário
Empresa não quer reassumir a obra, após suspensão de contrato da Proteco
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Empresa não quer reassumir a obra, após suspensão de contrato da Proteco
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse na manhã desta quarta-feira (9), ao cumprir agenda pública em uma escola de Campo Grande, que o governo busca acordo com a Egelte para a retomada das obras do Aquário do Pantanal, em construção no Parque das Nações Indígenas, na Capital. A empresa não quer reassumir o projeto, após suspensão do contrato com a Proteco em decorrência da Operação Lama Asfáltica.
No começo de agosto, após a Egelte informar o governo sobre o entendimento de não ter mais responsabilidade sobre a obra, Reinaldo disse que o assunto seria estudado pela Procuradoria Jurídica do Estado. Os advogados entendem que a construtora deve assumir a obra.
A Egelte foi a vencedora da licitação, mas, em uma articulação também investigada, a Proteco, do empreiteiro João Amorim, assumiu o projeto em 2014, ainda durante a gestão de André Puccinelli (PMDB) no governo. O orçamento inicial, de 2011, era de R$ 84,7 milhões, mas o custo da obra, ainda inacabada, já supera os R$ 200 milhões.
O governador disse, na manhã desta quarta, que a expectativa é resolver a questão com a Egelte nos próximos dias. No momento, salienta o governador, as tratativas estão em âmbito administrativo.
Reinaldo não comentou valores. Disse ser necessário levantar detalhes sobre a atual fase da obra, o que tem de material já comprado e o ainda faltante, por isso também é pré-maturo falar em prazo, conforme o governador.
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