Amizade colorida que embalou parceria durante anos em órgãos de Mato Grosso do Sul virou armadilha para ex-chefe, que se deu mal com depoimento muito danoso em ação perigosa.
Sucessão de erros levou ao problema, que quase custou até a causa para advogado.
Tudo começou quando o sujeito, denunciado em ação penal por desmandos descarados em cargo que ocupava, indicou a ‘amiga' entre as testemunhas de defesa.
Como a moça trabalhava junto com o denunciado, sempre atuando como braço direito do mesmo, era opção natural para testemunhar reforçando a tese da defesa. Estava tudo preparado, até com linha do depoimento discutido previamente.
Só que, no meio do caminho, a amizade colorida acabou desbotando. O rompimento não teria sido tranquilo, mas o sujeito achou que estava tudo superado.
Como se esqueceu da ação, que corria já havia algum tempo, não teria lembrado de avisar ao advogado para substituir a ‘ex-amiga'.
Na audiência, dizem, a moça rasgou o verbo e teria deixado o sujeito em situação complicadíssima.
Lembranças da amizade colorida não bastaram…
Agora, com o estrago feito, o espertalhão tentou justificar para outros implicados na ação culpando o advogado.
A defesa, no entanto, acha mesmo é que o sujeito apostou alto nas lembranças da tal amizade colorida e não acreditava que as mágoas causariam tanto estrago.
Até porque, avalia, a ex-amiga não é nenhuma inocente de novela mexicana, e muito menos seria vítima no episódio.
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