Está marcada para o dia 8 de novembro a visita do presidente da Petrobras Jean Paul Prates a para definir se continuará com investimentos na UFN3 (Unidade Fertilizantes Nitrogenados), em . A informação foi passada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) nesta quarta-feira (18) em agenda no Hemosul.

A agenda deve reunir lideranças nacionais e, nos bastidores, a informação é de que a estatal vai tocar o projeto. “Já tem mais de 90% concluído, não vão simplesmente jogar esse investimento fora”, confidenciou uma fonte ao Jornal Midiamax.

Além de Prates, diversos ministros devem comparecer ao evento que poderá anunciar a continuidade do projeto, importante para o Governo Lula.

Novo PAC

Listada pelo Novo PAC como investimento nacional em estudos, a obra pode ser retomada ainda neste ano pela estatal.

Com as obras paradas desde 2014, a (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), em Três Lagoas, foi inclusa no Novo PAC e listada não como investimentos, mas sim em ‘estudos' pelo Governo Federal, em evento no Rio de Janeiro com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador (PSDB).

O local está com 80% das obras concluídas e quase foi vendido pela Petrobras, que pode tocar a conclusão da obra com o Novo PAC. Quando Lula assumiu o governo, foi suspensa a ordem de venda da fábrica.

A UFN3 e o contorno rodoviário de Três Lagoas são duas importantes obras anunciadas pelo PAC na cidade de origem da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB). A expectativa era que a unidade produzisse 3,6 mil toneladas de ureia e 2,2 mil toneladas de amônia por dia.

A construção da UFN3 em Três Lagoas teve início em 2011 e a obra foi paralisada em dezembro de 2014, após a Petrobras romper o contrato com o consórcio responsável pela obra. A estatal colocou a UFN3 à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes.

Em 2022, o grupo russo Acron manifestou interesse na compra da fábrica. Negociações foram iniciadas, mas restaram fracassadas no final de abril porque o plano de negócios proposto pelo potencial comprador queria rebaixar a fábrica para uma indústria misturadora de fertilizantes, condição que não teve aprovação do Governo do Estado.