Com a formação dos blocos parlamentares definidos, a composição das comissões permanentes deve acontecer na semana após o Carnaval, assim como a definição da (Comissão de Constituição e Justiça e Redação), a mais importante da Casa. Para a presidência, a deputada Mara Caseiro (PSDB) pleiteia o cargo.

Conforme a deputada, no bloco em que integra, o G8, que tem como presidente o deputado (PSDB), ela e o também tucano João César Mattogrosso, desejam integrar a comissão. Sobre a presidência, ela confirma o interesse.

“Acredito que vou conseguir, sim. Não teria problema nenhum. A formação ainda não está totalmente definida, tem um quinto deputado [a ser indicado], mas ainda não sabemos quem será”, disse, explicando que a votação para a presidência acontece entre os titulares e que precisaria de três escolhas para ocupar o cargo.

No G10, Júnior Mochi (MDB) afirmou o interesse em participar da comissão e revelou outros dois nomes que devem ser levados aos membros do bloco. “Foram três nomes que manifestaram a pretensão de ir para a CCJ dentro do bloco: eu, e Antonio Vaz. A forma mais justa, é levar os nomes ao líder do bloco [Márcio Fernandes] e os dois mais votados pelos membros do bloco vão para a CCJ. Não vou ficar aqui discutindo, se eu tiver os votos eu vou, se não tiver, eu aceito”, pontuou.

Sobre a presidência da comissão, Mochi disse que se colocaria à disposição, mas revelou que comprometeu seu voto para o cargo com Mara Caseiro. “Não é uma condição [a presidência da CCJ], se tiver lá dentro e entenderem que eu possa ser, eu quero. A Mara veio e manifestou a intenção, então combinado, eu retiro a intenção e voto em você. Se eu for para a CCJ, tenho esse compromisso [de votar em Mara para a presidência]”, afirma.

Caso eleita pelos titulares, Mara seria a 2ª mulher presidente da comissão mais importante do Palácio Guaicurus. A primeira deputada a liderar a CCJR foi Celina Jallad.