Estreante em cargos políticos, o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) lançou sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa na primeira sessão deste ano. Após serem empossados na manhã desta quarta-feira (1º), os 24 deputados definem a composição da mesa diretora da Assembleia.

Em sua primeira oportunidade de falar aos colegas, Tavares destacou que há quatro anos disputou eleição para vereador de e não conseguiu a vaga por uma diferença de 90 votos.

O deputado afirmou que faz parte da renovação política do Estado e que é uma voz “que vem da internet”.

Ao anunciar que se lançava como nome para a presidência da Assembleia Legislativa, o deputado afirmou que chegou a ouvir de colegas que seria motivo de “chacota” caso se candidatasse, mas que mesmo assim decidiu colocar seu nome como opção.

“Meu eleitor espera essa coragem, quero representar as bandeiras da direita, as bandeiras conservadoras. Eu acredito que represento essas bandeiras e os colegas que acreditarem que essas bandeiras sejam importantes na presidência da Assembleia, meu nome está à disposição”.

Nova Mesa Diretora da Assembleia de MS

O deputado estadual Gerson Claro é o candidato na chapa de consenso a presidente da Alems. O diretório estadual formalizou seu nome, após Claro disputar a indicação contra o decano Londres Machado.

Parlamentares como Coronel DavidPedro KempLucas de LimaRenato Câmara e Amarildo Cruz já declararam que apoiam Claro na disputa pelo mais alto cargo da Mesa Diretora.

Houve disputa interna no pela presidência. Mara Caseiro insistiu em se lançar, com o mote de que foi a mais votada. (PSDB) foi outro citado. Lídio Lopes (Patriota) também teve o nome ventilado.

Rafael Tavares, por sua vez, deve concorrer de forma avulsa. “A população sul-mato-grossense deseja uma renovação na política e acredito que minha eleição representa isso. Estou conversando com alguns colegas e minha candidatura deverá ser avulsa”, declarou.

Presidente da Alems, Paulo Corrêa, já vem articulando antes mesmo do recesso para ser eleito sucessor de Zé Teixeira (PSDB) na 1ª secretaria. “Estamos trabalhando nesse assunto, é uma conversa longa”, disse Corrêa em dezembro.

Do outro lado, tentou o apoio do PSDB, mas uma reunião da cúpula tucana selou a candidatura de Corrêa.

João Henrique Catan (PL) registrou candidatura avulsa à primeira-secretaria.

A primeira vice-presidência deverá ficar com Renato Câmara (MDB). “Na eleição, pela proporcionalidade da bancada, o MDB vai pleitear a primeira vice-presidência, que ficou com o deputado Renato Câmara”, disse o presidente estadual do partido, o deputado eleito Junior Mochi.

Pedro Kemp vai concorrer ao posto de segundo secretário. Os demais cargos ainda não estão definidos.

Coronel David pode ficar com a segunda vice-presidência, mas ainda pleiteia a segunda-secretaria. Zé Teixeira pode ocupar a terceira vice-presidência e Lucas de Lima pode ficar na terceira-secretaria.

Para se eleger, o candidato deve obter a maioria absoluta dos votos, ou seja, obter apoio de 13 dos 24 parlamentares. Caso nenhum postulante alcance essa maioria, haverá segundo turno, no qual vence quem tiver maioria simples, ou seja, mais votos que o adversário.