Contra arcabouço fiscal, deputado do PL em MS diz que pacote prejudica teto dos gastos
Deputados votam proposta do arcabouço fiscal nesta semana
Aliny Mary Dias, Anna Gomes –
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O deputado federal de Mato Grosso do Sul Marcos Pollon (PL) é um dos que devem representar obstáculos para aprovação do arcabouço fiscal, pacote de medidas para frear gastos do Governo Federal. Em agenda pública na manhã desta segunda-feira (22), em Campo Grande, o parlamentar se declarou contrário ao projeto, que vai ser analisado essa semana no plenário da Câmara Federal.
Na semana passada, Pollon, ao lado de Rodolfo Nogueira (PL), foram os únicos do Estado a se manifestarem contra a tramitação em urgência da proposta.
Ao Jornal Midiamax, Pollon disse hoje que a proposta do arcabouço fiscal “acaba prejudicando a ideia de um teto de gastos”. O parlamentar afirmou que a forma como o pacote foi apresentado é preocupante.
“Se conseguirmos colocar alterações suficientes a ponto que o princípio da responsabilidade fiscal seja restaurado aí seria importante votar. A gente tem que trabalhar pelo Brasil e impedir que destruam as coisas boas”, declarou.
Deputado é a favor de CPIs
Em relação às CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) abertas na semana passada: do MST (Movimento Sem Terra), das apostas esportivas e para apurar a contabilidade das Lojas Americanas, o deputado Pollon se disse favorável.
“Eu sou a favor de todas. Quanto mais investigar é melhor”.
A Comissão que investiga o MST é articulada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A CPI investigará as ações do movimento. O presidente da CPI do MST é o deputado Zucco (Republicanos-RS). Enquanto o primeiro e segundo vice-presidentes, são os deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Fábio Costa (PP-AL), respectivamente.
A CPI de Apostas Esportivas é presidida pelo deputado Júlio Arcoverde (PP-PI). A Comissão surge após investigação do Ministério Público de Goiás mostrar que jogadores eram aliciados por apostadores.
Na semana passada, os parlamentares aprovaram a CPI das Americanas, que investigará a contabilidade da empresa. Isso porque a empresa pediu recuperação judicial após inconsistência de R$ 20 bilhões.
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