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Política

Briga entre irmãos e advogados rende alerta à Alems por ameaça contra deputado do PSDB

Gerson Claro recebeu relatório da Sejusp na Assembleia Legislativa com alerta sobre ligação entre irmão de Jamilson Name ao PCC e ameaças contra autoridades de MS
Evelin Cáceres -
Trecho do relatório encaminhado à Assembleia de MS (Reprodução)

O deputado estadual Jamilson Name (PSDB) seria alvo de ameaças de morte por parte do irmão, Jamil Name Filho, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e estaria supostamente se aproximando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A informação está em relatório enviado ao presidente da Alems ( Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro (PP), e obtido com exclusividade pelo Jornal Midiamax.

Além do deputado tucano, outras autoridades de Mato Grosso do Sul também estariam entre os ameaçados, segundo documento assinado pela Superintendência de Inteligência de de Mato Grosso do Sul.

O relatório de três páginas é do último dia 10 de abril e foi enviado ao presidente do Legislativo de Mato Grosso do Sul revelando a autoria das ameaças “para análise e deliberações”.

Jamilson Name teria cortado advogado por ser ‘de faccionado’

De acordo com o relatório, Jamil Name Filho, o ‘Jamilzinho’, que está atualmente preso na Penitenciária Federal de Mossoró, estaria fazendo ameaças ao irmão e autoridades após o deputado ter recusado pagar honorários de um dos advogados dele.

Segundo o documento, o advogado teria ido a casa da mãe dos dois no dia 11 de março deste ano cobrar os honorários.

Na ocasião, teria ouvido do deputado que não era mais para ir naquela casa nem cobrá-lo, pois o advogado de Jamilzinho seria outro, do Distrito Federal.

O tucano Jamilson Name teria ainda afirmado que a paciência dele com o advogado estaria no ‘limite’.

Além disso, segundo o informe oficial da -MS (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), o parlamentar teria dito que o advogado contratado por Jamil Filho seria ‘de faccionado’.

Por isso, o deputado estaria preocupado e teria dito que a relação entre ele e o irmão poderia trazer problemas para a família Name em Mato Grosso do Sul.

Assim, ainda de acordo com o relatório de inteligência, Jamilzinho teria ficado sabendo da decisão do irmão reeleito deputado nas últimas eleições e o teria ameaçado.

Por fim, Jamil Filho teria reclamado do irmão deputado, afirmando que ele estaria fazendo ‘muita coisa errada’, principalmente a dinheiro, e vendendo propriedades da família.

De acordo com o documento entregue para Gerson Claro, Jamil Filho teria dito que Jamilson se sente ‘onipotente’, ‘onipresente’ e ainda que ‘uma hora vai cair’.

‘Figuras do PCC’

Jamil Name Filho, conhecido como ‘Jamilzinho’ ou ‘Menino’ no âmbito da Operação Omertà, também estaria preocupado com um documento que supostamente Jamilson Name estaria produzindo no Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

No suposto ‘relatório de conversa informal’, o deputado Jamilson Name estaria apontando o irmão preso como quem estaria ‘dando ordens para matar delegados e promotores de Justiça’, segundo o relatório da Sejusp.

O documento informa que constariam no relatório do Garras informações sobre Jamil Filho se aproximar de figuras do PCC e ‘mandar fazer alguma coisa contra ele [o deputado]’, finaliza o relatório.

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