Prefeitura aponta aumento de receitas e vereadores questionam recursos para saúde em Campo Grande
Prefeitura foi questionada sobre recursos previstos para saúde em 2023
Dândara Genelhú –
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Nesta segunda-feira (26), a Prefeitura de Campo Grande prestou contas do exercício do 2º quadrimestre de 2022. Na audiência da Câmara Municipal, foi apontado aumento de receitas e questionado o percentual de recursos para saúde previsto em 2023.
A audiência foi convocada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Casa de Leis. A Comissão é composta pelos vereadores Betinho (Republicanos), Papy (Solidariedade), vereadora Camila Jara (PT), vereadores Tiago Vargas (PSD) e Ronilço Guerreiro (Podemos).
Segundo a secretária de Finanças, Márcia Helena Hokama, houve crescimento de 8,60% das receitas do Tesouro. Então, passou de R$ 1.469.555.332,46 em 2021 para 1.595.980.673,44 neste ano.
Todas as fontes de receita somaram R$ 3.414.025.921,59 no 2º quadrimestre deste ano, sendo que foram R$ 3.048.482.799,61 em 2021. Com isso, houve um aumento de 11,99%.
Além das receitas, as despesas também subiram 7,78%. No Tesouro, passaram de R$ 1.361.965.339,81 no ano passado para R$ 1.467.947.426,42. Somando todas as fontes, as despesas foram de R$ 2.789.614.516,79 para R$ 3.165.245.272,14, representando um aumento de 13,47%.
Assim, o crescimento da receita corrente líquida, comparando o segundo quadrimestre de 2021 e 2022, foi de 8,46%, saltando de R$ 3.962.274.577,90 para R$ 4.297,585.786,92.
Prefeitura é questionada sobre recursos para saúde
Presente na audiência, o vereador Vitor Rocha (PP), questionou os recursos para saúde e aplicações na área. “Acho que a gente não vai ter dificuldades nessa conversa sobre o orçamento impositivo. E o que chama atenção em meio a todos esses gastos, é que nós temos hoje um investimento de 31,16% em saúde”, disse.
Então, apontou que mesmo com os 31%, “nós estamos vendo filas imensas relacionadas a exames, cirurgias, reclamações sobre os hospitais”. Portanto, questionou: “Se com 31% do recurso, já estamos com dificuldade na saúde, imagina com 25% que está previsto para o ano que vem”.
A secretária disse que o investimento poderá ser maior que o estimado, se a receita superar as estimativas. “Com certeza ele não ficará abaixo de 30%”, garantiu sobre os recursos.
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