Assuntos como o Orçamento de , problemas ambientais, obras paradas e, a mais recente, insuficiência de vagas em creches e escolas municipais dominam parte das sessões da Câmara Municipal de Campo Grande.

Em ano eleitoral, alfinetas e críticas políticas são também bastante comuns entre os vereadores — muitos deles são pré-candidatos ou estão em partidos com pré-candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul.

O presidente Carlos Augusto Borges, conhecido como (PSB), impõe alguns limites, como tempo de fala ou réplicas moderadas, quando o assunto caminha para antecipação do debate eleitoral.

LDO na Câmara

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual) de 2023 já está na Casa de Leis e é um dos temas citados pelo presidente. Os parlamentares precisam votar a proposição, que estima R$ 5,4 bilhões de receita, até o fim do primeiro semestre legislativo.

“Também estamos discutindo bastante sobre questão de obras paradas, postos de saúde com vazamento, no sentido da conservação de prédios públicos. As vagas em Emeis [Escolas Municipais de Educação Infantil] veio nesta semana”, comenta Carlão, como é conhecido o presidente da Câmara Municipal.

Projeto sobre vagas

Espaço suficiente nas escolas municipais foi discutido na sessão de quinta-feira (9), quando projeto de lei com o nome ‘vaga zero' seria votado. No entanto, com pedido de vistas aprovado, a medida será analisada na próxima semana.

Segundo a proposta, a ideia é que a Prefeitura de Campo Grande conceda vaga em escola particular, de forma provisória, quando não houver vaga nas instituições de ensino pública. Os vereadores reconhecem o déficit, mas ponderam quanto à viabilidade do projeto, em caso de aprovação.