Movimentos sociais e aliados de Luiz Inácio Lula da Silva, Lula (PT), marcharam pela Afonso Pena em manifestação para apoiar o candidato à presidência do Brasil e por ato de defesa pela e liberdade de expressão, neste sábado (10), no Centro de .

Com bandeiras e camisetas de apoio a Lula, apoiadores se concentraram na Praça para seguir em passeata pela Avenida Afonso Pena, e, em seguida, trecho para retornar ao ponto inicial da manifestação.

Katia Guimaraes, coordenadora executiva da campanha de Lula em e uma das organizadoras do evento explica que o ato segue cronograma com encontros nacionais, divididos em várias partes do país. O movimento terá deve durar o dia todo com propósito de evidenciar a candidatura do petista.

“Hoje é um dia nacional de mobilização, pelo Lula e fora Bolsonaro [Jair Bolsonaro], pela democracia contra a fome e miséria. O objetivo é chamar atenção pelo momento de miséria que estamos vivendo. No dia 2 [de outubro] temos oportunidade de mudar, mudar esse desgoverno que está afetando políticas públicas, principalmente as de cidadania”, disse.

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Ato em campanha ao candidato Lula (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vilson Gimenes, foi categórico e direto ao pontuar que a razão do encontro é para eleger Lula em Mato Grosso do Sul. “É um movimento em prol da democracia, contra atos de desigualdade deste [atual] governo. Chega de pessoas passando fome, de um governo que está enganando o povo com auxílio [Brasil], em ato de campanha”.

Além da CUT, também participam o PP (Partido Progressista), Frente Brasil Popular, PCdB (Partido Comunista do Brasil), outros partidos que fazem parte da federação de Lula e MST (Movimento Sem Terra) de Sidrolândia, Terenos, Dois Irmãos do Buriti, Nioaque, e Nova Alvorada do Sul.

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Apoiadores no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

Marina Ricardo Nunes, 44 anos, dirigentes do MST no Estado ressalta que a entidade busca olhar político para documentação da reforma agrária em MS e apoio na agricultura familiar. “Queremos um presidente que sempre olhe para os movimentos sociais. Estamos com Lula, porque a primeira coisa que Bolsonaro fez foi cortar o orçamento da reforma agrária. Precisamos de alguém que procure políticas públicas para os assentados”.

Walter Gonçalves, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul reforça que a categoria é a favor da democracia e que a imprensa vem sofrendo ataques. Questionado sobre a parcialidade dos jornalistas durante o período eleitoral, Walter pondera que a democracia significa a livre escolha de cada eleitor.

“Eles [movimentos contrários] atacam a democracia e pedem ditadura, por isso o sindicato apoia os movimentos em favor da democracia. É uma obrigação dos jornalistas lutar pela liberdade da imprensa. Agora, candidato cada um tem o seu”.