O pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Trad (PSD), protocolou requerimento no MPF (Ministério Público Federal) para solicitar abertura de inquérito para apuração de “abuso de poder político, econômico e de crime eleitoral”.

O documento pede investigações contra o secretário de de MS, Antônio Carlos Videira e contra o diretor da Agência de Regulação de Serviços Públicos de MS, Carlos Alberto Assis, por suposta ‘armação' em denúncias de assédio sexual que envolvem o nome do ex-prefeito de .

A investigação policial trata de denúncia de assédio sexual feita por mulheres contra o ex-prefeito. Trad chegou a confessar ter tido ‘relacionamentos' fora do casamento, mas negou ter cometido crimes contra essas mulheres.

No documento, o ex-prefeito de Campo Grande alega que houve “divulgação massiva de notícia de instauração e do conteúdo de um inquérito policial, que tramita em segredo de justiça”.

Ainda segundo o pré-candidato, a divulgação do documento “é capaz de afetar todo o pleito eleitoral” em Mato Grosso do Sul. Ele alega que a divulgação foi feita antes mesmo dele ter acesso ao conteúdo da investigação policial.

O pedido para apurar violação de sigilo processual é direcionado às autoridades que “invés de preservar o necessário sigilo do procedimento, tem divulgado através de vídeos e coletivas de imprensa o conteúdo do Inquérito Policial”.

Contra o secretário de segurança de MS, Marquinhos quer investigação por abuso de autoridade, pois teria comentado publicamente sobre o conteúdo do inquérito, “em desrespeito à decretação do segredo de justiça”.

Videira também é acusado por Marquinhos pelo crime de ameaça, por ter enviado mensagem com o seguinte teor: “Não bata na segurança pública que tudo pode continuar bem”, três dias antes da instauração do inquérito policial ser aberto.

Já contra Carlos Alberto de Assis, o pré-candidato pede investigação por denunciação caluniosa. Segundo o requerimento, o diretor da Agems teria procurado mulheres para fazer denúncia em troco de “altas remunerações”.

Por fim, o documento pede instauração de inquérito policial para apuração de crimes como: violação de sigilo processual, abuso de autoridade, denunciação caluniosa e ameaça.

O documento é assinado pelo advogado José Rizkallah Júnior.

Casos de assédio sexual envolvendo Marquinhos

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul abriu um inquérito para investigar o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, após denúncias de assédio sexual.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul instaurou inquérito policial para apurar os casos no último dia 5 de julho, mas a ocorrência é de 2020.

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