Afastado da política, Zeca já não descarta candidatura em 2022 após retorno de Lula

Ex-governador se afastou da presidência do partido por problemas de saúde

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Ex-governador de MS e pré-candidato ao governo em 2022
Ex-governador de MS e pré-candidato ao governo em 2022

Afastado da política atualmente, o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT diz que agora tem dito ao partido que está à disposição. A mais de um ano da eleição de 2022, o petista cita o ex-presidente Lula, a política do partido e seus feitos como chefe do Executivo estadual para justificar a possível volta ao cenário do próximo pleito eleitoral.

Em 2020, o ex-governador foi cotado para ser o nome do PT na disputa pela Prefeitura de Campo Grande – na ocasião ele presidia a legenda no Estado. Nos bastidores, a conversa era de que teria se afastado da direção estadual do partido com intenção de se afastar da política. Posicionamento que começaria a mudar a partir deste ano.

“Os últimos dias me animaram muito, eu tive acesso a uma pesquisa feita por figurões da política, que estou absolutamente afastado, onde apareço em segundo lugar pra governador, praticamente empatado com primeiro lugar”, disse sem citar nome do que estaria em primeiro.

Para ele, as percepções mostram ‘a força do Lula, da provável candidautra e o peso dele’, além de demonstrar o desgaste do que o ex-governador chamou de ‘bandalheira feita pela política genocida do Bolsonaro’ – o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou as condenações da Operação Lava Jato ao ex-presidente, o que deixa o petista elegível e apto a disputar as próximas eleições presidenciai

“A crise da pandemia, na economia, o custo de vida, o arroxo salarial, isso causa um enorme descontentamento, principalmente no pobre, que lembram as conquistas na época do Lula”.

Em seu currículo, Zeca do PT diz que os servidores se recordam de seu governo ‘como o melhor’ em relação às remunerações e produtores rurais sabem, afirma, o que significou a recuperação de estradas vicinais para escoamento da produção. “Os comerciantes se recordam de 8 anos sem nenhum terror fiscal e os mais pobres, indígens, quilombolas, moradores da periferia, da política de inclusão social, como bolsa escola e segurança alimentar”.

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