Recentemente o ex-governador visitou no interior e e em entrevistas afirmou existir a possibilidade de ser candidato a prefeito nas respectivas cidades. Contudo, um problema de saúde pode o afastar das urnas em 2020, o colocando apenas como um articulador e “puxador de votos” para candidatos petistas.

A primeira cidade em que Zeca se pré-candidatou prefeito foi Campo Grande, porém, abdicou do posto para o deputado estadual Pedro Kemp assumi-lo. No mesmo período, ele também deixou a presidência regional do PT, alegando que o problema de saúde ao qual enfrenta impedia sua locomoção – a região do corpo afetada é o fêmur.

Porém, ele seguiu sua caminhada política pelo interior, visitando algumas cidades, sendo cogitado como candidato nesses locais. Algumas críticas foram feitas diante de tal atitude, porém, o deputado federal descartou tais candidaturas.

“O Zeca não lançou candidatura. O pessoal do PT nessas cidades que tem convidado ele para disponibilizar o nome dele como pré-candidato. Mas o Zeca tem um problema sério de saúde, precisa fazer cirurgia esse ano, e por esse problema que recuou da pré-candidatura em Campo Grande”, explica Vander, que completa.

“Pelo que ele tem me falado, não é candidato em lugar nenhum esse ano. Ele vai cuidar dos problemas de saúde e questões pessoais”, finaliza o parlamentar, que ainda afirma não haver nenhuma “estratégia” de Zeca nesse sentido. “Ele só vai andar pelos bairros, ajudar os candidatos do PT no Estado todo”.

Em outubro do ano passado, o deputado estadual Cabo Almi já tinha comentado sobre os problemas de saúde de Zeca e de sua possível não candidatura para qualquer cargo neste ano. Ainda assim, ele defende que o ex-governador seja candidato a prefeito no interior.

“Ele é um candidato bem votado em qualquer município que colocar o nome. Agora eu acho que em um município igual Sidrolândia, que tem mais da metade da população de acampados e assentados, e onde o Zeca também tem uma grande amizade da classe produtora, eu defendo ele lá, onde tem mais possibilidades”, comenta Almi.

O deputado também destaca que é preciso Zeca escolher um local que de fato coloque o seu nome e consiga um mandato. “A gente não pode colocar ele de vereador de novo. E as eleições aqui vão para o segundo turno. É difícil e pesada”.

Sobre uma possível estratégia petista em ‘lançar' Zeca como pré-candidato em várias cidades, Almi diz que isso pode ser até uma forma de divulgar as intenções do partido neste ano, quando acontece a eleição para prefeitos e vereadores.