Sesau questiona índices que colocam Campo Grande na bandeira de risco extremo do coronavírus

Em explicação aos vereadores de Campo Grande sobre o enfrentamento ao coronavírus, o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, afirmou que enviou ao Governo de Mato Grosso do Sul ofício questionando alguns pontos considerados pelo programa Prosseguir para colocar a Capital na bandeira ‘preta’ de risco extremo da doença. “Três deles […]

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Em explicação aos vereadores de Campo Grande sobre o enfrentamento ao coronavírus, o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, afirmou que enviou ao Governo de Mato Grosso do Sul ofício questionando alguns pontos considerados pelo programa Prosseguir para colocar a Capital na bandeira ‘preta’ de risco extremo da doença.

“Três deles [critérios] compõem a macrorregião. Não temos a gerência sobre as 34 cidades, nem sequer podemos avaliar esse indicador. Estamos aguardando a resposta a respeito desta avaliação”. Ainda a respeito dos dados, o secretário citou que Campo Grande tem 305 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), somando os disponíveis em hospitais públicos e os contratados do Poder Público com a rede privada.

Hoje, a Capital tem 34% de pacientes do interior internados em Campo Grande, “com todas as causas”. “Isso é uma discussão importante, quando se fala de lockdown, temos de considerar isso”. Processo na Justiça, apresentado pela Defensoria Pública do Estado, pede fechamento total para combater o avanço da doença.

São 200 mortes, segundo boletim mais recente divulgado pela Sesau, 11447 pessoas consideradas curadas e 13245 casos no total. Ainda na explicação para os parlamentares, José Mauro comparou brevemente Campo Grande com Ribeirão Preto, São Paulo, que tem quantidade de população e abrangência de atendimento de pacientes do entorno, semelhantes.

A Capital tem os 305 leitos hospitalares citados, enquanto a cidade do Estado de São Paulo, 167, mesmo sendo uma das mais ricas e com maior quantidade de profissional de saúde do Brasil. “A estratégia da Prefeitura de Campo Grande começou em fevereiro, março, com a expectativa de terminar o ano com 345 leitos no enfrentamento”.

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