Deputados recorrem à bancada federal contra aumento na energia elétrica em MS

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se manifestaram sobre o aumento de energia aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 6,9%, sendo 6,89% para consumidor de baixa tensão e 6,93% para os de alta tensão a partir de julho, e protocolaram indicação recorrendo a bancada federal para tentar impedir esse reajuste. […]

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Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se manifestaram sobre o aumento de energia aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 6,9%, sendo 6,89% para consumidor de baixa tensão e 6,93% para os de alta tensão a partir de julho, e protocolaram indicação recorrendo a bancada federal para tentar impedir esse reajuste.

Durante sessão parlamentar realizada por videoconferência na manhã desta quarta-feira (8), o presidente da CPI da Energisa, Felipe Orro (PSDB), disse que o aumento é acima do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo). “A Aneel não aceitou os argumentos dos consumidores de Mato Grosso do Sul e decidiu pelo aumento, alegando falta de recursos hídricos”.

Orro argumentou que desde 2017 pelo menos, o Estado está melhor com relação aos recursos hídricos. “Nós já estamos melhor do que se comparado dois anos atrás nesse quesito e mesmo assim, a Aneel aceitou os argumentos e deu um reajuste de 20% acima da inflação”, pontuou.

O deputado Barbosinha (DEM) protocolou na Casa de Leis uma indicação para a bancada federal. “A Aneel aprovou os reajustes que valeriam a partir de amanhã, mas foi postergado para julho. Penso que seja momento de acionarmos nossa bancada federal, porque agora não é hora de falar em reajuste”.

Segundo Barbosinha, ao longo de três anos, a população sul-mato-grossense arcou com 29,6% de aumento nas contas de energia. “Estou apresentando à Mesa Diretora indicação para que o governo, junto com a bancada acione faça uma intermediação”.

Ainda conforme o parlamentar, não é colocando o reajuste para julho, que a situação fica amena. “Os problemas do Brasil não acabam em 90 dias, os problemas se iniciam em 90 dias. Penso que esse aumento vem na contramão do que a gente tenta fazer”.

 

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