Sem punição: deputado pede a servidores de MS que devolvam auxílio de R$ 600

O líder do governo na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado Gerson Claro (PP) fez um pedido ao governo estadual e ao presidente da Casa de Leis, Paulo Corrêa (PSDB), para interceder pelos servidores públicos que devolverem por conta própria o dinheiro recebido do auxílio emergencial indevidamente, não sejam punidos. No último […]

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Deputado Gerson Claro (PP)
Deputado Gerson Claro (PP)

O líder do governo na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado Gerson Claro (PP) fez um pedido ao governo estadual e ao presidente da Casa de Leis, Paulo Corrêa (PSDB), para interceder pelos servidores públicos que devolverem por conta própria o dinheiro recebido do auxílio emergencial indevidamente, não sejam punidos.

No último dia 16, a Controladoria-Geral do Estado divulgou que, após um cruzamento das bases de dados, foi descoberto que 1.126 servidores públicos ativos e inativos de Mato Grosso do Sul receberam de forma indevida o pagamento de R$ 600 do auxílio emergencial do Governo Federal. Os valores somam R$ 719,4 mil. Tinha até servidor aposentado com salário de R$ 35 mil recebendo o auxílio.

Claro afirmou durante sessão nesta quinta-feira (18), que muitos servidores receberam de forma automática o auxílio emergencial. “No passado, eles podem ter feito parte do Cadastro Único ou Bolsa Família e como eram cadastrados ou não tinha renda alta, automaticamente o Governo Federal depositou para eles”.

O parlamentar fez ainda uma solicitação aos servidores para devolverem por conta própria o dinheiro, através de um link disponibilizado pelo Governo Federal. “Faço a solicitação para servidores que fizeram devolução de maneira por conta própria, que sejam dispensados e não respondam nenhum processo administrativo”.

Ainda segundo Claro, não se pode partir da premissa que todo servidor faz coisa errada. “Eles receberam automaticamente porque eram do Cadastro Único ou do Bolsa Família. Se devolverem o dinheiro, não precisam responder processo”.

O pedido acontece após o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmar que todos os servidores serão investigados, podendo ser punidos.

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