Votação da Reforma pode ser adiada para incluir estados e municípios, diz Maia

A reinclusão de estados e municípios na Reforma da Previdência ainda está indefinida, mas pode fazer com que a votação seja adiada momentaneamente, revelou nesta quarta-feira (26) o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), figura central nas negociações sobre essa questão. O deputado participou hoje de reuniões com governadores e líderes do parlamento para […]

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O presidente da Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados

A reinclusão de estados e municípios na Reforma da Previdência ainda está indefinida, mas pode fazer com que a votação seja adiada momentaneamente, revelou nesta quarta-feira (26) o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), figura central nas negociações sobre essa questão.

O deputado participou hoje de reuniões com governadores e líderes do parlamento para tentar resolver a questão. “Pode ser votada na quinta, na terça que vem. Dois ou três dias de atraso por conta de um bom acordo, vale muito mais o bom acordo”, destaca.

Maia ressalta ainda que considera fundamental a participação de estados e municípios na Reforma, levando assim otimismo à sociedade. Apesar disso, os representantes do Governo Federal discordam e afirmam não haver motivos para atrasar a votação.

“Os governadores colocaram o que era relevante para eles, eu coloquei aquilo que pode ser construído, vou conversar com os líderes, depois volto a conversar com os governadores e vejo se encontro um denominador comum”, disse o deputado.

Em entrevista no início do mês ao Jornal Midiamax, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul), Pedro Arlei Caravina, revelou que caso os municípios não fossem inclusos na reforma, os prefeitos trabalhariam contra o projeto, devido aos transtornos que isso traria.

De acordo com Caravina, mais de metade das prefeituras sul-mato-grossense têm regime próprio de Previdência e teriam que aprovar individualmente a reforma – são 43 municípios com regime próprio e outros 36 ainda usam o regime geral. Assim, 54% das prefeituras do Estado dependeriam de aprovação dos vereadores.

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