Para secretário, só melhora da economia tira Estado do limite prudencial de gastos
Ao Midiamax Entrevista desta segunda-feira (3), o o chefe da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Roberto Hashioka, afirmou crer que o Estado pode sair do limite prudencial de gastos com pessoal, hoje na faixa dos R$ 5,1 bilhões, a partir do crescimento econômico. Relatório divulgado pelo próprio Governo do Estado no início […]
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Ao Midiamax Entrevista desta segunda-feira (3), o o chefe da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Roberto Hashioka, afirmou crer que o Estado pode sair do limite prudencial de gastos com pessoal, hoje na faixa dos R$ 5,1 bilhões, a partir do crescimento econômico.
Relatório divulgado pelo próprio Governo do Estado no início do ano apontou que o Estado está acima do limite prudencial estipulado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Com receita líquida de R$ 10,7 bilhões, os gastos com servidores representam 47,7% deste valor, sendo que o prudencial é de 46,5% e o limite máximo de 49%.
Questionado sobre a situação e como o administração estadual pode superá-la, Hashioka explicou não acreditar que seja possível com redução de gastos com servidores. “Isso não se consegue. A folha tem um crescimento vegetativo de 5,47% ao ano. O que é importante é melhorar a arrecadação, as receitas”, diz o secretário, que completa.
“Porém, isso só é possível quando você consegue o melhor desenvolvimento da economia, quando ela cresce, se o PIB, aí sim efetivamente teremos o percentual comprometido com folha de pessoal”, comenta Hashioka.
Comissionados
Roberto Hashioka, que é ex-prefeito de Nova Andradina e ex-diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), também falou sobre os comissionados, muitas vezes apontados pela população como os causadores da folha no limite. Em contraponto, o secretário saiu em defesa dos comissionados.
“Hoje são aproximadamente 2 mil comissionados. É importante enaltecer que eles são tantos servidores efetivos [concursados em cargo de confiança] como comissionados puros [não concursados], e não representam 3% do custo da folha. Estão em maioria em cargos de assessoramento e direção”, destaca.
Confira a entrevista completa logo abaixo:
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