Em malas e caixas, milhões apreendidos eram ex-agente da Prefeitura de Três Lagoas

Os milhões apreendidos nesta terça-feira (28) pela Polícia Federal durante a Operação Atalhos em caixas, sacolas e até mesmo malas em um quarto eram de um ex-agente da Prefeitura de Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande. Como o processo ainda está sob sigilo, a polícia não informou se a quantia estava na casa […]

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Mário Grespan e a ex-prefeita Márcia Moura (Foto: Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas)
Mário Grespan e a ex-prefeita Márcia Moura (Foto: Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas)

Os milhões apreendidos nesta terça-feira (28) pela Polícia Federal durante a Operação Atalhos em caixas, sacolas e até mesmo malas em um quarto eram de um ex-agente da Prefeitura de Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande. Como o processo ainda está sob sigilo, a polícia não informou se a quantia estava na casa da ex-prefeita Márcia Moura ou do ex-secretário de Educação Mário Grespan, ambos alvos de buscas e apreensões.

Até o momento, a CGU (Controladoria-Geral da União) e a Polícia apuram prejuízo de R$ 1,6 milhão, de um total de R$ 12,5 milhões, envolvendo três processos licitatórios fraudulentos em Três Lagoas. A operação foi deflagrada para desarticular organização criminosa especializada em fraudar licitações destinadas ao PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar), na terceira maior cidade de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a CGU, a investigação começou a partir de trabalho da Controladoria que constatou uma série de irregularidades graves na contratação e execução do PNATE em Três Lagoas, que atende 880 alunos residentes na zona rural.

Os resultados da investigação apontam para a existência de organização que fraudava processos licitatórios, por meio de direcionamento, favorecimentos, conluios, sobrepreço e superfaturamento de contratos.

Também foi identificado a existência de um grupo de empresas do ramo de transportes previamente escolhido para vencer as licitações na prefeitura, prejudicando a participação de empresas idôneas que não participavam do esquema. Foram detectados, ainda, contratos fraudulentos e a prática de crimes de peculato, corrupção passiva e pagamento de propina.

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