Com sete mandatos, Zé Teixeira quer presidir o DEM e ‘arrumar a casa’ para 2020

Deputado de sétima viagem, o veterano Zé Teixeira não esconde de ninguém o desejo de suceder o vice-governador Murilo Zauith no comando o DEM. Com o fim das coligações proporcionais, o parlamentar vê com cautela discussões sobre os rumos do partido, mas ressalta a necessidade de fortalecer as bases para 2020. Com dois ministros no […]

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Deputado de sétima viagem, o veterano Zé Teixeira não esconde de ninguém o desejo de suceder o vice-governador Murilo Zauith no comando o DEM. Com o fim das coligações proporcionais, o parlamentar vê com cautela discussões sobre os rumos do partido, mas ressalta a necessidade de fortalecer as bases para 2020.

Com dois ministros no governo Jair Bolsonaro (PSL) – Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) –, a sigla não descarta ter candidato próprio em Campo Grande, no entanto, antes disso, tem que fazer a lição de casa e deixar de lado as vaidades, defende Teixeira. Além da Capital, a sigla vislumbra o segundo maior colégio eleitoral do Estado, com Barbosinha na disputa em Dourados.

“Temos o vice-governador, um grande empresário, e temos dois deputados estaduais. O partido tem tudo para crescer, agora estou vendo que o partido tem que jogar de lado as vaidades, tem que fazer [estruturação para 2020] com quem entenda alicerce nas bases, nos municípios, que toque o partido”, recomenda.

Deixando clara sua intenção, Zé elenca seus predicados. “Estou nesse partido desde 1986, sete mandatos construídos no mesmo partido e conheço lugar por lugar, as pessoas que tem capacidade de fazer crescer, que podem, distintamente, contribuir com a política. Acho que no momento tem que analisar bem”, pontua.

Cautela

Apesar de até então estável no Ministério da Saúde, o democrata vê com preocupação a situação de Mandetta, que abriu mão de disputar a reeleição para deputado federal em 2018, já visando o convite de Jair Bolsonaro, mero candidato à época.

“Mandetta teve dois mandatos pelo partido e agora resolveu não concorrer, mas ele não tem mandato, tem um ministério. Qualquer hora que [Bolsonaro] achar que não está funcionando e quiser exonerar, ele não tem como permanecer, a não ser de boa vontade de correr o estado para tentar construir novo mandato”, analisa.

Apesar as considerações e de nomes ‘de peso’, Zé acredita que o partido ainda pode crescer substancialmente em Mato Grosso do Sul e presidir o partido não lhe causaria nenhuma vaidade.

“Tenho pedido a eles [Tereza e Mandetta] que me auxiliem. Eu não tenho nenhuma vaidade de ser presidente, mas acho que para presidir esse partido tem que conhecer o partido e se você perguntar no MS quem mais conhece o partido sou eu que tenho sete mandatos pelo partido e tenho disposição de todos os meus colegas para que possamos fazer um partido forte, mas o momento é agora”, conclui.

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