Vice assume prefeitura e dispensa servidores após operação do Gaeco por ‘mensalinho’

O vice-prefeito pastor Iranil de Lima Soares, de Ladário, cidade distante 435 quilômetros de Campo Grande, assumiu o comando da prefeitura e dispensou todos os servidores da administração municipal nesta segunda-feira (26). De acordo com o jornal Diário Corumbaense, o prefeito empossado está reunido com assessores e os quatro vereadores que não foram presos na […]

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O vice-prefeito pastor Iranil de Lima Soares, de Ladário, cidade distante 435 quilômetros de Campo Grande, assumiu o comando da prefeitura e dispensou todos os servidores da administração municipal nesta segunda-feira (26).

De acordo com o jornal Diário Corumbaense, o prefeito empossado está reunido com assessores e os quatro vereadores que não foram presos na operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta manhã, para definir que medidas que serão tomadas.

Os suplentes dos sete vereadores presos vão ser convocados para tomar posse ainda nesta segunda, de acordo com o presidente da Câmara, vereador Peixoto.

Vice assume prefeitura e dispensa servidores após operação do Gaeco por 'mensalinho'
O prefeito empossado de Ladário, pastor Iranil (Foto: Alle Yunes/Correio de Corumbá)

Operação

A existência de um suposto ‘mensalinho’ fez com que o prefeito Carlos Anibal Ruso Pedroso, de Ladário, município distante 426 quilômetros de Campo Grande, e mais sete vereadores fossem presos na manhã desta segunda-feira (26) em ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

De acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), o secretário municipal de Educação também foi preso. Todos os que têm mandato eletivo foram afastados dos cargos.

Eles são acusados de suposta prática de associação criminosa, corrupção ativa e passiva por conta de conluio para um suposto ‘mensalinho’. A decisão é do desembargador Emerson Cafure, da Seção Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

Presidente da Câmara, o vereador Peixoto afirmou ao Jornal Midiamax que a denúncia foi feita em março ao MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). O valor que seria repassado aos vereadores era de R$ 3 mil por mês para que Ruso tivesse apoio na Casa.

Além disso, há desvios em licitações sob investigação. Foram presos nesta segunda os vereadores Vagner Gonçalves, Agnaldo dos Santos Silva Junior, André Franco Caffaro, Augusto de Campos, Lilia Maria Cillalva de Moraes, Paulo Rogério Feliciano Barbosa e Osvalmir Nunes da Silva, além do secretário de Educação Helder Paes Botelho e o prefeito.

 

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