Teletrabalho: vereador tucano quer que servidor da Prefeitura trabalhe em casa
Medida se aplicaria mais a serviços técnicos, alega João César
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Um projeto de lei apresentado na Câmara de Campo Grande pode fazer com que alguns servidores públicos municipais sequer saiam de casa para trabalhar, no que ele classificou como ‘teletrabalho’. A proposta é do vereador João César Mattogrosso, presidente municipal do PSDB.
“Com certeza é um projeto que causa um pouco de preocupação na primeira hora que você vê. Porém, se fosse um projeto ruim, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o TJ de Santa Catarina, o governo de São Paulo, CNJ, e diversos outros tribunais de contas não usariam. Eu tenho (exemplos) de mais de 16 órgãos públicos de todo o país que hoje usam o teletrabalho”, justificou o tucano.
O vereador alega que a medida aparece como uma alternativa diante da informatização da sociedade, fruto da evolução tecnológica e de novas formas de organização do trabalho.
Mattogrosso acredita que, se aprovada, a proposta pode gerar alguns resultados positivos para o município como aumento na qualidade de vida e de produtividade do servidor, redução de custos e otimização de espaços para a Prefeitura, além de ‘esvaziamento’ de vias públicas e melhoria na mobilidade urbana.
“Lógico que que não é qualquer funcionário que poderia participar dessa forma de trabalho. Um exemplo são pessoas da Secretaria de Obras que ficam na parte de projeto, ficam o dia inteiro dentro de uma sala fazendo projeto. Qual que é o problema desse funcionário, que vai gerar economia para o município e vai ter uma qualidade no trabalho dele, se ele ficar dentro da casa dele ou dentro do próprio escritório dele? Lógico que ele tem uma meta para preencher, senão ele perde o benefício”, justifica.
De acordo com o projeto de lei, que ainda precisa ser aprovado pela Casa antes de ser sancionado pelo Chefe do Poder Executivo, a normatização do teletrabalho caberia ao secretário municipal de administração, e a adesão à nova modalidade será facultativa ao servidor.
“Não é simplesmente contratar você e você vai ficar na sua casa trabalhando a Deus dará Como funcionário fantasma, até porque a gente se preocupa demais com essa questão. Jamais eu faria um projeto que facilitasse essa demanda. Mas é uma tendência que a tecnologia hoje nos permite para melhorar o serviço e a gente tem que acompanhar essas melhorias”, finalizou o parlamentar.
Com Richelieu Pereira
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