Servidores rejeitam proposta do Governo de incorporar abono em 2019
Adicional de R$ 200 seria agregado a salários a partir de março
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Adicional de R$ 200 seria agregado a salários a partir de março
Representantes do Fórum de Servidores de Mato Grosso do Sul rejeitaram a proposta do Governo estadual de incorporar abono de R$ 200 aos salários em março de 2019, apresentada na manhã desta quarta-feira (4) em reunião na sede da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).
Quem apresentou a proposição foi o secretário adjunto de Administração e Desburocratização do Estado, Édio Viegas. Assim que ele mostrou os novos termos, o acordo foi prontamente rejeitado por lideranças de diversas categorias que estavam na reunião.
Presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária, André Luiz Garcia Santiago, diz que a incorporação da forma que foi sugerida traria mais prejuízos aos cofres do Governo, isso porque ocasionaria em mais custos na folha com o pagamento proporcional aos servidores mais antigos.
Santiago também aponta contradição no discurso da administração estadual, pois se a folha está próxima ao limite de gastos, justificativa para não dar aumento maior que os 3,04% já oferecidos, então não seria possível fazer a incorporação no próximo ano.
“Como eles vêm com essa proposta de incorporação do abono já para 2019, comprometendo a receita, ou seja, é uma informação mentirosa”, dispara Santiago.
Coordenador do Fórum dos Servidores, Thiago Mônaco diz que a proposta é inconstitucional, pois uma gestão não pode tomar decisões que gerem gastos e possam comprometer as finanças do próximo Governo. Isso porque em outubro há eleições e, ano que vem, uma nova administração pode assumir.
Mobilização
Na terça-feira (3), servidores estaduais fizeram manifestações na Assembleia Legislativa contra a proposta de reajuste linear de 3,04% do governo estadual, que seria votado no mesmo dia, e conseguiram com a pressão fazer o parlamento recuar e tirar a matéria da pauta. A princípio, a situação não se repetiu nesta quarta (4), quando pode ocorrer a votação, e não houve protesto.
De acordo com as lideranças, isso é efeito da manobra do governo de não fazer a votação e esperar os ânimos se acalmarem antes de fazer o retorno da discussão. “A retirada de pauta ontem nós acreditamos que foi uma estratégia do governo para tentar desmobilizar os protestos e a mobilização dos servidores”, lamenta André Santiago.
No entanto, espera-se que mais servidores se façam presentes durante o dia. “Nós gostaríamos de não estar mobilizados, mas continuamos aqui porque gostaríamos que o Governo nos desse uma proposta decente. Acredito que os servidores estão vindo”, avalia Thiago Mônaco.
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