Marquinhos diz que prefeitura apura suposta negligência e lamenta morte de Gabrielly
(Com Richelieu Pereira) Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou em agenda nesta sexta-feira (07) que a prefeitura apura se houve negligência do médico que atendeu Gabrielly Ximenez, de dez anos, que morreu nesta quinta após supostas complicações decorrentes de agressões que sofreu de colegas na saída da escola. “É muito fácil a gente […]
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(Com Richelieu Pereira)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou em agenda nesta sexta-feira (07) que a prefeitura apura se houve negligência do médico que atendeu Gabrielly Ximenez, de dez anos, que morreu nesta quinta após supostas complicações decorrentes de agressões que sofreu de colegas na saída da escola.
“É muito fácil a gente apenas procurar reparar consequências, mas qual é a causa disso? Infelizmente, é uma atitude selvagem de seres humanos. Primeiro a gente tem que trabalhar a educação. É inconcebível cada vez mais você investir em equipamento público para cuidar o ser humano de ser humano”, lamentou.
O prefeito disse que o efetivo do policiamento municipal não consegue cobrir todas as escolas, mas que rondas sempre são realizadas nos horários de entrada e de saída. “Nós estamos buscando pelo menos dar ao cidadão a certeza que uma viatura está passando por lá e isso a gente está fazendo”.
Morte de Gabrielly
Gabriely Ximenes, de 10 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (6) na Santa Casa de Campo Grande, uma semana depois de ser agredida por três alunas no horário de saída da escola estadual em que estudavam, na zona norte, em Campo Grande. Segundo a família, as meninas têm 14 e 10 anos.
O pai da vítima, um motorista de 40 anos, contou que a filha e as meninas estudavam no período vespertino. Na hora do intervalo de aulas no último dia 29, o trio teria se desentendido com Gabriela e ameaçado dizendo que a ‘pegariam’ na saída. O pai afirma que uma delas chegou a dizer que bateria na criança até deixá-la ‘em uma cadeira de rodas’.
Na saída escolar, as três abordaram e agrediram a menina. Depois de apanhar, Gabriely reclamou de dormência nas pernas e chegou a ficar caída no chão até a chegada do resgate que a encaminhou um hospital. Ela morreu sete dias após, vítima de uma parada cardíaca por complicações de um coágulo que se formou na virilha, supostamente, após ter sido agredida.
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