Posição de Bolsonaro sobre união homoafetiva no próprio plano de governo causa polêmica

O candidato Jair Bolsonaro contestou seu próprio plano de governo logo após o registro da sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (14). O plano de governo do presidenciável afirma que “família, seja como for, é sagrada” e que o Estado não deve interferir. Contudo, o próprio Bolsonaro, contrarindo o texto, atacou a […]

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Posição de Bolsonaro sobre união homoafetiva no próprio plano de governo causa polêmica
(Reprodução/TV Band)

O candidato Jair Bolsonaro contestou seu próprio plano de governo logo após o registro da sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (14).

O plano de governo do presidenciável afirma que “família, seja como for, é sagrada” e que o Estado não deve interferir. Contudo, o próprio Bolsonaro, contrarindo o texto, atacou a união e disse não estar se referindo às famílias homoafetivas ao promover o “seja como for”.

O parlamentar defende que só pode se considerar família as uniões heterossexuais. “Para efeito de proteção do Estado, é considerado família a união entre homem e mulher. Se alguém quiser achar que dois homens e duas mulheres são uma família, que proponha a mudança da Constituição”, argumentou Bolsonaro ao GLOBO.

O programa

Tentando mudar a imagem de que Bolsonaro é racista, machista e autoritário, o programa de governo do candidato refere-se ao país em tom mais medido, dizendo ser o Brasil de  “diversas opiniões, cores e orientações”.

O plano defende, ainda, que o cidadão tem direito a liberdade de escolher e viver as escolhas pessoais, afetivas, políticas, econômicas e espirituais. Para família, o texto traz que “seja ela como for”, é sagrada e não pode ter interferência do Estado.

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