Apenas as chapas de Reinaldo e Odilon não têm a presença das mulheres na disputa ao governo

Apesar de serem maioria no eleitorado sul-mato-grossense (984.366 eleitoras, equivalente a 52% do total, segundo levantamento atualizado pelo Tribunal Regional Eleitoral no começo de 2018), no cenário político elas ainda estão em menor número. Dos seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, a maioria, cinco, são homens. Já na disputa pelo cargo de vice-governador há um empate, são três mulheres contra três homens. Duas chapas são 100% masculina.

Encabeçada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que busca a reeleição, e tendo Murilo Zauith (DEM), que já disputou e venceu eleição como candidato a vice-governador em 2006 (ao lado do então candidato André Puccinelli), a chapa tucana ao governo não tem candidatas.

O mesmo acontece com a chapa pedetista, que chegou a cogitar ter uma mulher disputando a vice-governadoria. No final, Odilon de Oliveira (PDT) optou pelo bispo Marcos Camargo Vitor (PRB) como candidato a vice-governador.

Outras três legendas têm homens disputado o cargo de governador, e mulheres como postulantes à vaga de vice-governadora, posto hoje ocupado por uma mulher, Rose Modesto (PSDB).

Na coligação formada pelo PV, PCdoB e REDE, Marcelo Bluma (PV), ex-vereador da Capital, será candidato ao governo, e a professora e Ana Maria Bernardelli aparece como postulante à vice-governadoria.

Situação semelhante vive o PT, que vai de chapa pura para as eleições. O ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, será acompanhado no palanque pela advogada Lucilene Maria da Silva e Silva.

Por fim, o PSOL, também com chapa pura, terá uma mulher, Diná Freitas, como candidata a vice-governadora, e o advogado e ex-vice-prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alberto Danieze como candidato ao governo.