A poucos dias do prazo, pré-candidatos ao governo fazem mistério sobre vice
Se no cenário nacional os presidenciáveis têm dificuldade para compor a chapa na disputa ao Planalto, em Mato Grosso do Sul há partidos em situação semelhante, mas estão em minoria. O restante já definiu candidatos ao governo e a vice ou fazem mistério e deixam o anúncio para os dias finais do prazo para as […]
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Se no cenário nacional os presidenciáveis têm dificuldade para compor a chapa na disputa ao Planalto, em Mato Grosso do Sul há partidos em situação semelhante, mas estão em minoria. O restante já definiu candidatos ao governo e a vice ou fazem mistério e deixam o anúncio para os dias finais do prazo para as convenções, que termina no próximo domingo, dia 5 de agosto.
Dos sete partidos com postulantes ao comando do Parque dos Poderes, três anunciaram a dupla com a qual pretendem gerir a Governadoria (PDT, PT e PV). O PSOL não divulgou, mas definiu seguir em chapa pura. Os três restantes (PSDB, PSC e MDB) estão em fase final de negociação e escondem o jogo até a hora de suas convenções, no próximo sábado.
O PDT vai de chapa pura com Odilon de Oliveira e o ex-secretário da Fapec Herbert Assunção de Freitas, enquanto o PT segue pelo mesmo caminho com Humberto Amaducci e a advogada de Três Lagoas Luciene Silva.
Único partido a optar por aliança e que anunciou candidatos a governador e vice foi o PV, que anunciou o ex-vereador Marcelo Bluma e terá como parceira a professora Maria Bernardelli, do Rede Sustentabilidade. O PCdoB fecha a trinca de aliados da coligação com a indicação ao Senado.
O PSOL tem como candidato o advogado João Alfredo Danieze e seu companheiro de chapa será eleito na convenção no último dia do prazo definido pelo TSE (Superior Tribunal Eleitoral).
Entre os que fazem mistério, o PSDB é o que deixa isso mais evidente. Em negociações “avançadas” com o DEM, os tucanos deixam para anunciar o aliado na véspera do prazo final.
Apesar de esconder o jogo, o presidente do Democradas, Murilo Zauith, sinalizou que vai indicar o vice. Por sua vez, o candidato à reeleição Reinaldo Azambuja disse que o provável aliado vai indicar alguém de Dourados para fechar a chapa ao governo.
O PSC do procurador licenciado Sérgio Harfouche também deixa em segredo e deve fazer anúncio apenas na convenção.
Por fim, o MDB tem a situação mais complicada. A legenda trocou de pré-candidato na reta final das convenções, saiu André Puccinelli e a senadora Simone Tebet assumiu seu lugar. Ao Jornal Midiamax, a parlamentar informou que definição sobre sua candidatura sai apenas nesta quinta-feira (2), na convenção nacional emedebista.
Diante dessa instabilidade, o partido tenta manter seus aliados e diz contar com o DEM em sua chapa. Neste caso, o mistério sobre o vice é muito mais uma consequência das circunstâncias do que um desejo próprio.
Presidência da República
A quatro dias do prazo final para a definição das chapas, a maioria dos postulantes à Presidência da República ainda não conseguiu um vice para disputar a eleição em outubro.
Os partidos têm até este domingo (5) para realizar as convenções nacionais nas quais serão definidos os candidatos, as alianças com outras legendas ou até mesmo a neutralidade na disputa presidencial. O prazo para registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das chapas definidas até domingo é o próximo dia 15.
Até esta quarta-feira (31), têm chapas completas somente o PSOL (presidente Guilherme Boulos; vice Sonia Guajajara); PSTU (presidente Vera Lúcia; vice Hertz Dias); e Democracia Cristã (presidente Eymael; vice Pastor Helvio Costa).
Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Paulo Rabello de Castro (PSC) já foram oficializados por seus partidos como candidatos a presidente. Mas ainda correm contra o tempo para definir um vice até domingo.
Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), Lula (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede) e Álvaro Dias (Podemos) ainda se encontram na condição de pré-candidatos, aguardando oficialização das candidaturas no fim de semana. Todos estão em busca de um vice.
Os Presidenciáveis negociam coligações partidárias amplas para aumentar exposição no rádio e na TV. A divisão do tempo é feita com base na bancada eleita pelo partido na Câmara dos Deputados em 2014.
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