Policiais federais chamam chaveiro em buscas na casa de João Amorim

Chaveiro foi chamado à casa de empresário

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Chaveiro foi chamado à casa de empresário

Um chaveiro foi chamado pelos policiais federais na manhã desta terça-feira (14) para auxiliar nos trabalhos de busca e apreensão na casa do empresário João Amorim, no Itanhangá Park.

O dono da Proteco Construções já foi alvo em outras operações da polícia. No local, não há movimentação de pessoas desde que a Polícia chegou, ao amanhecer desta terça.

 O ex-governador André Puccinelli (PMDB) e um de seus filhos, o advogado André Puccinelli Júnior, foram presos na operação da Polícia Federal, Receita Federal e CGU (Controladoria Geral da União).

Pai e filho são acusados de integrar uma organização criminosa que desviou recursos públicos, num montante que ultrapassa R$ 235 milhões, durante a gestão de Puccinelli à frente do governo estadual, entre os anos 2007 a 2014.

De acordo com a PF o grupo criminoso, com a participação dos Puccinelli, direcionou licitações, superfaturou obras públicas, fez compra fantasmas de produtos, financiou atividades privadas de estatais sem relação com atividade-fim do órgão, cobrou propina para conceder incentivos fiscais e corrompeu agentes públicos.

Após os desvios, o grupo agiu em diversos processos para tentar esconder a origem do dinheiro arrecadado de forma ilícita, o que configurou o crime de lavagem de dinheiro.

A empresa do filho do ex-governador é suspeita de vender livros jurídicos para uma concessionária de serviços públicos sem relação alguma com universo dos advogados. Essa seria uma das formas de lavar o dinheiro desviado.

Nesta etapa da operação, a PF informou que houve colaboração de alguns investigados. Com a delação, exames periciais e análise de diversos documentos apreendidos nas outras quatro fases da Lama Asfáltica, os policiais conseguiram comprovar desvios e superfaturamentos de obras públicas.

Ao todo estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas, nas cidades de Campo Grande, Nioaque, Aquidauana e São Paulo.

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