Juiz bloqueia R$ 3 milhões em bens de prefeito, empreiteiro e mais nove
Réus no caso já foram investigado pelo MP de SP
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Réus no caso já foram investigado pelo MP de SP
A Justiça Federal determinou bloqueio de até R$ 3,1 milhões em bens do atual prefeito de Água Clara, Edvaldo Alves de Queiroz, o Tupete (PDT), de outras 10 pessoas e uma empreiteira, depois que o MPF (Ministério Público Federal) propôs uma Ação Civil Pública de improbidade administrativa contra o grupo.
A liminar que bloqueou o montante foi autorizada pelo juiz da 1ª Vara Federal de Três Lagoas, Roberto Polini, e além de Tupete inclui, Ana Paula Rezende Munhoz Dubiella, Maria Amelia Rodrigues da Silva, Valdesi Sabino Oliveira, Rejane Aparecida Nogueira, Marco Antonio Teixeira, Valdovir Goncales, João Carlos Loquette, Anderson Tabox Saiar, e os empresários Mauro Andre Scamatti e Edson Scamatti e da empresa Demop Participacoes Ltda.
O magistrado, na decisão, ressalvou a ‘possibilidade de eventual desbloqueio dos bens excedentes à garantia do ressarcimento do dano’.
Edson e Mauro Scamatti são ligados ao Grupo Scamatti, alvo do Ministério Público de São Paulo, em uma operação que investigou supostas fraudes em obras e licitações em prefeituras paulistas, num esquema que ficou com conhecido como ‘Máfia do Asfalto’.
A reportagem entrou em contato com o prefeito Tupete, mas ele não foi encontrado na Prefeitura de Água Clara para comentar o assunto e não retornou até o fechamento da matéria. As eleições de 2016 garantiram ao pedetista seu 3º mandato à frente do município.
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