Geraldo Alckmin concentra gastos com publicidade de olho na eleição de 2018
Chefe do executivo de São Paulo
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Já tido como pré-candidato a presidente da República, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) pretende concentrar o gasto com publicidade do Estado no primeiro semestre deste ano, de olho na eleição presidencial de 2018. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
De acordo com a publicação, o chefe do executivo de São Paulo, reservou R$ 101 milhões nos dois primeiros bimestres do ano na rubrica “comunicação social”. A maior parte desses recursos deverá ser usada já no primeiro semestre, segundo a Folha apurou.
O montante poderá ser aumentado ou diminuído no decorrer do ano. Se mantido, corresponderá a 12% a mais do que o gasto no ano passado, cerca de R$ 90 milhões.
Ao concentrar as despesas no primeiro semestre, Alckmin garante a disponibilidade de mais verba para publicidade no primeiro semestre de 2018, quando ele pretende disputar a Presidência da República.
Isso porque a lei nº 13.165, de 2015, estipula como teto para as despesas em ano eleitoral a média dos primeiros semestres dos três anos anteriores. No segundo semestre do ano eleitoral, nos 90 dias anteriores ao pleito, é proibido fazer publicidade institucional.
A partir daquele ano, os gastos com publicidade do governo paulista se concentraram no primeiro semestre. Na estreia da lei, foram R$ 55 milhões no período e R$ 28 milhões no semestre seguinte, respectivamente. No ano seguinte, R$ 58 milhões e R$ 32 milhões.
Em nota, a assessoria de Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a concentração de recursos nos primeiros bimestres do ano é um padrão nos investimentos em publicidade do governo do Estado. A gestão negou que esse comportamento tenha correlação com a lei eleitoral.
“Fica absolutamente claro que não há qualquer tipo de manejo de recursos públicos com fins eleitorais, como sub-repticiamente a reportagem tenta atestar”, disse a assessoria do governador.
E completou “os empenhos para toda e qualquer ação de governo, independentemente da sua esfera, são realizados no início do exercício fiscal de forma a suprir as necessidades de cada área até o final do ano corrente”, afirmou o governo.
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