Após bate-boca, deputados aprovam moção a Marun com protesto do PT

Deputados discutiram quando proposta foi apresentada

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Deputados discutiram quando proposta foi apresentada

Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovaram, na sessão desta quarta-feira (13), a moção de congratulação a Carlos Marun, que assume nesta quinta (14) o comando da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer. A votação, porém, não foi unânime, com manifestação da bancada do PT contra a proposta.

A moção foi apresentada pelo deputado Paulo Siufi, que assim como Temer e Marun faz parte do PMDB. A justificativa para a homenagem é pelo reconhecimento à classe política do Estado no cenário nacional com o deputado federal sul-mato-grossense sendo alçado ao cargo de ministro.

Na sessão de terça-feira (12), Pedro Kemp (PT) discutiu com o líder da bancada peemedebista na Casa, Eduardo Rocha, contra a proposta de Siufi.

Após votarem o orçamento para 2018, a moção de congratulação foi colocada em votação simbólica, ou seja, somente os contrários à proposição devem se manifestar. Sendo assim, os deputados da bancada do PT – Pedro Kemp, João Grandão, Amarildo Cruz e Cabo Almi – ficaram em pé durante o pleito, enquanto o restante dos colegas permaneceu sentado aprovando a homenagem.

Após bate-boca, deputados aprovam moção a Marun com protesto do PT

Ministro

O deputado federal Carlos Marun assume como novo ministro-chefe da Secretaria de Governo, assumindo a articulação política junto ao Congresso. O parlamentar substituirá o tucano Antonio Imbassahy que pediu demissão do cargo na semana passada.

Um dos mais próximos aliados do presidente no Legislativo, Carlos Marun passará a exercer a função a partir de amanhã. A pedido de Temer, Imbassahy aceitou permanecer no cargo até a cerimônia de posse do peemedebista.

O grande desafio do novo ministro é conseguir a aprovação, na Câmara e no Senado, da reforma da Previdência, principal proposta do governo Temer. A missão é difícil: por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), são necessários os votos de dois terços das duas Casas – na Câmara, primeira etapa da tramitação, representa o alto número de 308 votos. 

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