André Puccinelli e filho são levados para audiência de custódia

Ex-governador foi preso preventivamente

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Ex-governador foi preso preventivamente

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o filho dele, André Puccinelli Júnior, foram transferidos, na tarde desta terça-feira (14), da sede da Polícia Federal para Justiça Federal, onde terão audiência de custódia. Se a determinação do juiz for pela continuidade da prisão, ambos devem ser levados para Centro de Triagem, localizado no Jardim Noroeste, na Capital.

Pai e filho foram detidos preventivamente nesta manhã, durante a Operação Papiros de Lama. Os dois permaneceram no local prestando depoimento até às 14 horas, quando foram levados para exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

Os dois voltaram para a sede da PF cerca de meia hora depois e deixaram o prédio novamente por volta das 17 horas desta terça em uma van da Polícia Federal escoltada por duas viaturas.

Advogado de Puccinelli e o filho, Renê Siufi disse ao Jornal Midiamax que ainda prepara o pedido de liberdade dos clientes. 

Operação

André Puccinelli e filho são levados para audiência de custódia

Após os desvios, o grupo agiu em diversos processos para tentar esconder a origem do dinheiro arrecadado de forma ilícita, o que configurou o crime de lavagem de dinheiro.

A empresa do filho do ex-governador é suspeita de vender livros jurídicos para uma concessionária de serviços públicos sem relação alguma com universo dos advogados. Essa seria uma das formas de lavar o dinheiro desviado.

Nesta etapa da operação, a PF informou que houve colaboração de alguns investigados. Com a delação, exames periciais e análise de diversos documentos apreendidos nas outras quatro fases da Lama Asfáltica, os policiais conseguiram comprovar desvios e superfaturamentos de obras públicas.

Ao todo estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas, nas cidades de Campo Grande, Nioaque, Aquidauana e São Paulo.

 

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