Seção criminal analisa se ação sobre Operação Adna vai para o 1º grau

Agravo regimental foi impetrado após renúncia de Olarte

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Agravo regimental foi impetrado após renúncia de Olarte

Um dia após ser solto, Gilmar Olarte, que renunciou ao cargo de prefeito e de vice-prefeito em Campo Grande e implicado na Operação Adna, terá análise da ação pela seção criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nesta quarta-feira (28), às 9h.

A defesa impetrou um agravo regimental, a ser analisado na seção por todos os desembargadores criminais, que pede que o processo seja julgado em primeiro grau, já que o denunciado renunciou aos cargos e teria, no entendimento do advogado Jail Azambuja, perdido o foro privilegiado.

O relator do procedimento, desembargador Luiz Cláudio Bonassini, emitiu parecer indeferindo o pedido da defesa do ex-prefeito Gilmar Olarte para que a ação de corrupção passiva na qual o cliente é réu seja remetida à primeira instância. De acordo com o despacho, Bonassini está no caso desde o início e, portanto, cabe a ele julgar.

O desembargador se refere aos três réus na ação penal, fruto do episódio conhecido como ‘caso dos cheques em branco’, sendo o ex-prefeito, Ronan Feitosa e Luiz Marcio Feliciano, todos alvos da Operação Adna, nome da igreja em que o trio atuava.

Esquema

Na ação penal os três réus são acusados de terem articulado dentro da igreja suposto esquema que teria levantado R$ 900 mil em empréstimos com agiotas mediante a promessa de vantagens na Prefeitura.

Já na Operação Pecúnia, Olarte, a esposa Andreia e outros dois empresários são investigados por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Eles comprariam imóveis do casal em nome de terceiros para esconder os bens dos mesmos.

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