Parlamentares que assinaram pedido de CPI concordam que fato seja delimitado

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Os deputados estaduais que assinaram o pedido para abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Fantasmas na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), em sua maioria, concordam que de fato seja necessário que o fato seja delimitado, como foi solicitado pela CCJR (Comissão de Constituição e Justiça e Redação) e também pelo presidente da casa.

O autor da proposta é o parlamentar Marquinhos Trad (PSD) e assinaram com ele, os quatro petistas, Amarildo Cruz, Pedro Kemp, João Gandão e Cabo Almi, além de Zé Teixeira (DEM), Beto Pereira e Rinaldo Modesto do PSDB, Lidio Lopes (PEN) e os peemedebistas Renato Câmara e Marcio Fernandes.

“Do jeito que está, fica fora do que rege a constituição. Tem que ter um fato determinado e está muito amplo”, disse Almi. Na mesma linha falou Pedro Kemp e ainda deu sugestão de alternativa se a CPI não ocorrer.

“Concordo com a instalação da CPI, mas realmente deve ser especificado o fato, pois dessa forma abrangente fica complicado e praticamente inviável. Sugiro até que se por um acaso não der prosseguimento, a casa faça um trabalho de recadastramento dos funcionários. Devemos dar uma resposta pra sociedade de e acabar com esta nuvem de dúvida sobre a casa de leis”.

Beto Pereira teme que a comissão esbarre na era judicial. “Pra mim de fato deve ser refeito o requerimento. Se for do jeito que está vai esbarrar na era judicial, e ela não vai ocorrer. A lei é clara e desta forma não esta de acordo com o que rege um pedido de CPI”.

Lidio, que é presidente da CCJR enfatizou a mesma opinião. “Eu como todos que assinaram presumo que foi pela concordância da abertura da CPI e que def ato se investigue esta questão, mas o autor tem que delimitar seu intuito. Temos que ter algo objetivo para investigar e não de modo tão geral como está”.

Amarildo diz que da forma como está, é a mesma coisa de querer investigar a corrupção no país nos últimos 30 anos. “Dei esse exemplo que é justamente inviável a ser feito em 120 dias”.

Na sessão dessa quarta-feira (16), o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB), disse que iria devolver ao autor, o parlamentar Marquinhos Trad (PSD), para que ele especifique o fato a ser investigado e o tempo também.

Na mesma data, Marquinhos declarou que não irá mudar em nada o pedido e enfatizou que se tiveram o trabalho de investigá-lo, deverão buscar informações de todos. O intuito da comissão é de apurar existência dos chamados ‘servidores fantasmas’, bem como prática de nepotismo cruzado com Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Câmara da Capital, de 1986 a 2016.

Mochi explicou que se o autor devolver sem alteração, irá conversar com estes que assinaram pela abertura para entrar em um consenso, caso contrário vai abrir do jeito que está.

 

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