Para vereadores, nova legislação e consciência do eleitor são destaques desta campanha

Sobre os 668 candidatos a vereador, eles dizem ser natural

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Sobre os 668 candidatos a vereador, eles dizem ser natural

Dos 29 vereadores de Campo Grande, 25 estão em campanha para a releição neste ano. Neste pleito eles enfrentam, assim como em todo o país, um período eleitoral diferente, com algumas dificuldades e com a população muito mais consciente de seu voto, em função dos diversos escândalos políticos na cidade e em todo o país.

Com relação ao grande número de candidatos a vereadores na Capital, um total de 668, segundo o sistema de divulgação de candidaturas, Divulgacand 2016, eles afirmam ser natural, mas enfatizaram que entres todos estes interessados há quem pense que vai entrar no legislativo e já sair fazendo asfalto, por não ter noção de como funciona.

Entre os que foram entrevistados pela reportagem está o vereador Chiquinho Telles (PSD). Segundo ele, é notável que os eleitores estão olhando os curriculuns de quem vai votar. “Eu sempre fiz uma campanha pé no chão, além do que isso se faz desde o primeiro dia do mandato e não nos 30 ou 40 dias finais. No geral se percebe que as mudanças estão ocorrendo e que com os fatos envolvendo político em todo o país, as pessoas estão observando mais e analisando”.

Com relação aos número de candidato, vejo de forma natural. “Não me amedronta esse grande numero, mas quem vota deve prestar atenção em que já tem um trabalho prestado. Muitos desses interessados, devem pensar que vão entrar aqui e já irão sair tapando buraco nas ruas ou fazendo asfalto, mas nos dependemos do executivo que hoje não executa”, destacou Telles.

Eduardo Romero (REDE), disse que esta sentindo diferença na questão de onde pode ou não fazer a sua política. “Vejo que hoje está todo mundo preocupado em como fazer e onde a sua campanha. Com a nova legislação e essas mudanças ficou tudo meio travado e nem parece que já começou a campanha. Mas isso tem o lado bom, que pode e deve evitar muita coisa errada. Sobre o mais de 600 candidatos, não me assusta e quanto mais candidato melhor para dar opções para a população”.

Otávio Trad (PTB), disse que percebeu muita mudança em sua primeira campanha e esta de agora, mas tem a vantagem do trabalho prestado. “Na primeira eu falava o que ria fazer e agora posso dizer o que eu fiz. De fato com a noca legislação se percebe muita diferença o comportamento das pessoas e em como a gente deve conduzir os trabalhos, pois os eleitores estão muito mais conscientes e informados”.

“Sobre o grande número de concorrentes, não vejo prejuízos para nós que estamos com mandato. Só irá influenciar para quem não tem base forte de trabalho”, enfatizou Trad. José Chadid (PSDB), também disse ter tido a percepção de mudança no eleitorado, mas vem com bons olhos toda essas mudanças e número de candidatos.

“Sem duvida, nas reuniões que fazemos se percebe a população bem questionadora e não com o intuito de votar por votar. Todas essas operações de modo geral, acho que fizeram com que ficassem mais críticos estão todos com mais cuidados com as questões jurídicas. Sobre o número de candidatos é normal, pois tem diversas opções para o eleitor”, relatou Chadid.

 

 

 

 

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