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Política

Justiça nega pedido de Tiago Vargas para anular processos que levavam à demissão da Polícia Civil

Parlamentar ainda pedia indenização de, no mínimo, R$ 20 mil ao Governo de MS
Fábio Oruê -
tiago vargas
Ex-vereador Tiago Vargas (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

O vereador Tiago Vargas (PP) teve o pedido de indenização e invalidação dos procedimentos administrativos que levaram à sua demissão do cargo de investigador da Polícia Civil negados pela juíza Paulinne Simões de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos. A decisão é de quarta-feira (11).

Desde 2019, Vargas tentava na Justiça a indenização de pelo menos R$ 20 mil do Governo de Mato Grosso do Sul e também a nulidade ou invalidade e extinção dos procedimentos administrativos enfrentados na época em que era servidor da segurança pública.

O vereador foi exonerado em julho de 2020 e alegava perseguição na polícia por conta de suas opiniões políticas. Enquanto policial, Vargas criticava veementemente o então Governador de MS, Reinaldo Azambuja ().

Entretanto, a juíza entendeu que os procedimentos enfrentados por Vargas não eram ilegais, assim como a pena de demissão prevista e executa. O parlamentar ainda tentou argumentar que possui transtorno mental, mas a Justiça levou em conta que ele estava em plenas faculdades mentais à época que os procedimentos foram instaurados.

Consta na decisão que: “o autor Tiago estava em plenas condições mentais, tendo agido de forma voluntária e consciente quando realizou as condutas que ensejaram a sua demissão”. Por consequência, a juíza também negou o pedido de indenização.

Além disso, Vargas pedia benefício da Justiça Gratuita por conta do estado de saúde do requerente e impossibilidade financeira de arcar com as custas. Entretanto, a juíza também negou este pedido e ainda condenou o parlamentar ao pagamento das custas e despesas processuais, no valor de R$ 2 mil.

De vereador mais votado para inelegível

Vale lembrar que Tiago cumpre seu primeiro mandado e foi no vereador mais votado de Campo Grande em 2020. O vereador foi eleito com 6.202 votos, uma diferença de 1.366 votos em relação ao segundo colocado.

Em 2024, chegou a tentar novamente a uma vaga na Câmara, mas não conseguiu a reeleição. Entretanto, o parlamentar chegou a ser eleito deputado estadual em 2022, mas demissão do cargo de servidor o impediu de tomar posse porque se tornou inelegível.

Porém, após Governo do Estado apresentar recurso, decisão da 1ª Câmara Cível do (Tribunal Justiça de Mato Grosso do Sul) negou provimento a agravo e suspendeu liminar que cancelava a demissão do vereador Tiago Vargas (PP) da Polícia Civil de MS e garantia seus direitos políticos.

Em sessão plenária, o vereador chegou a usar a tribuna para reivindicar os direitos políticos, afirmando sofrer perseguição do PSDB. O vereador chegou a ser acolhido por outros vereadores. “Estou contrária a posição política deles, então não estamos juntos em muito temas, mas quero prestar minha solidariedade a ele”, chegou a dizer Luiza Ribeiro (PT).

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