Olarte é o 2º: ‘aperto de mão’ motivou 1ª renúncia da história da Capital

Para presidente da Câmara decisão de ex-vice é um ‘fato histórico’

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Para presidente da Câmara decisão de ex-vice é um ‘fato histórico’

Após uma rápida sessão na Câmara da Capital, os vereadores se reuniram a portas fechadas para tratar de um ‘fato histórico’. Já que esta é a primeira vez que Casa trata do assunto.

Segundo o presidente do legislativo municipal, vereador João Rocha (PSDB), após a leitura da carta de renúncia de Gilmar Olarte, os parlamentares optaram por discutirem reservadamente o fato, o primeiro a ser debatido na Casa.

“Entre os vereadores já havia uma especulação (da renúncia)”, relatou o presidente da Câmara. Segundo ele, agora a carta segue para Procuradoria Jurídica para os devidos trâmites, até a publicação em Diário Oficial. João Rocha garantiu que a decisão de Olarte não vai interferir nos trabalhos da Casa.

Renúncia

Apesar dos vereadores tratarem a renúncia de Olarte como a primeira da história, esta é a segunda vez que um prefeito abre mão do cargo.

No final de 1937 o então presidente Getúlio Vargas dissolve o Congresso e as Assembléias Legislativas Estaduais, ordena o fechamento dos partidos, passa a perseguir seus opositores e outorga uma nova Constituição, instituindo o Estado Novo. 

Alguns anos depois, no começo da década de 1940, o prefeito de Campo Grande na época, Eduardo Olímpio Machado, que não apoiava o governo ditatorial de Vargas, renuncia ao cargo para não ter de receber oficialmente o então presidente que tinha compromisso agendado em Campo Grande, no Estado de Mato Grosso. Seu sucessor foi nomeado por Getúlio. 

Confira a carta de renúncia de Olarte:

Olarte é o 2º: ‘aperto de mão’ motivou 1ª renúncia da história da Capital

 

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