Giroto deve voltar para mesma cela de onde saiu há 16 dias, segundo Agepen

Transferência deve acontecer ainda hoje

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Transferência deve acontecer ainda hoje

Presos na manhã desta quinta-feira (7), o ex-deputado federal e secretário de Obras durante a gestão de André Puccinelli (PMDB), Edson Giroto, bem como seu cunhado, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, devem voltar a ocupar a mesma cela onde permaneceram presos durante 42 dias no Centro de Triagem, em Campo Grande. A informação foi confirmada pelo diretor presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Airton Stropa que já assinou autorização para transferência.

De acordo com Stropa, os dois voltam para a cela 17, onde dividirão espaço com outros 24 presos. “A cela está com sua capacidade máxima, de 24 presos, e no caso, a transferência dos dois é tratada como excedente”.

Ainda segundo o diretor da Agepen, Giroto e Flavio devem voltar a ocupar a cela ainda hoje. “As vagas no Centro de Triagem já foram autorizadas pela Agepen, agora é aguardar a Polícia Federal, que está responsável pela transferência. Isso deve ocorre ainda hoje”. Sobre João Amorim, que também teve prisão novamente decretada nesta manhã e é considerado foragido, o diretor ressaltou que a análise de transferência só ocorrerá após confirmação da prisão.

Prisões

Ex-secretário especial do Ministério dos Transportes e ex-secretário de Obras durante a gestão de André Puccinelli (PMDB), Edson Giroto foi preso em casa nesta manhã, no Dahma, em Campo Grande. Flávio soube do mandado de prisão e se entregou na sede da Polícia Federal em Campo Grande.

João Krampe Amorim está fora de Mato Grosso do Sul e negocia se entregar à Polícia Federal. Ele é considerado oficialmente foragido, pois não foi encontrado em sua casa pela manhã, quando policiais federais chegaram com o mandado.

Apesar de divulgar que seis pessoas se beneficiam do esquema de desvio de dinheiro público, que somam R$ 20 milhões, a Polícia Federal não divulgou quais seriam os outros três envolvidos, que não foram presos. 

As prisões são decorrentes da terceira fase da Operação Lama Asfáltica, Aviões de Lama, deflagrada nesta quinta-feira (7), realizada para evitar a pulverização dos bens dos envolvidos, segundo informações do delegado Cleo Manzzotti, da Polícia Federal. Ao todo, a Receita Federal, Ministério da Transparência e Polícia identificaram R$ 20 milhões em créditos, ou seja, bens não declarados de seis pessoas envolvidas em esquema de desvio de dinheiro de obras públicas. 

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