Cúpula petista negocia vinda de Dilma a Campo Grande

Ela está em agenda pelo país para lançar “A resistência ao golpe de 2016”

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Ela está em agenda pelo país para lançar “A resistência ao golpe de 2016”

A presidente afastada Dilma Roussef (PT) está andando pelo país para participar do lançamento do livro “A resistência ao golpe de 2016”, lançado oficialmente no último dia 30. Desta forma, como está previsto o lançamento da obra do Estado de Cuiabá, o presidente regional do PT, o ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi, está tentando trazê-la em Campo Grande.

Segundo Biffi, ele já falou pessoalmente com a assessora que cuida da agenda de Dilma e ela esta verificando a data. “Nós entramos em contato, mandamos ofício, e-mail e conversei pessoalmente com a assessora dela que cuida da parte da agenda. Ela falou que está uma agenda muito complicada, por que ela tem que discutir sua defesa e as propostas alternativas, além de atender toda essa agenda no Brasil, mas nos disseram que estão fazendo um esforço”.

A ideia seria dela vir na Capital sul-mato-grossense neste mês. “Tínhamos proposta para o dia 23 agora, de junho, mas esta muito próximo e turbulento a vida dela. Acho que se fosse vir já teria confirmado, mas vamos continuar tentando. Em Cuiabá também não está confirmado, pois iriamos aproveitar a proximidade para trazê-la em Campo Grande. Acho que seria interessante ela vir e há público e apelo para isso inclusive”.

Para o deputado estadual do PT, Pedro Kemp, essa idas da presidente afastada no lançamento do livro faz parte do movimento de resistência ao golpe. “Ainda não foi confirmada a vinda dela. Foi feita a solicitação e estamos aguardando. Para nós seria muito importante por que esses eventos fazem parte de um movimento de resistência ao golpe”.

Livro

O livro “A resistência ao golpe de 2016”, é uma obra que compila os argumentos traçados por advogados, professores, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, arquitetos, lideranças partidárias e de movimentos sociais, brasileiros e também estrangeiros, para denunciar a quebra da institucionalidade democrática no Brasil.

O livro foi organizado por Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho e publicado pela Editora Canal 6, dentro do Projeto Editorial Praxis. São 103 artigos, assinados por 104 autores. Alguns já foram publicados e outros são inéditos.

Do papel do STF à atuação da mídia, das “pedaladas fiscais” aos meandros do Poder Legislativo, da função dos atores políticos internacionais aos bastidores da Lava Jato, da crise de representatividade à ofensiva contra direitos e políticas sociais, são diversos os recortes, ângulos e perspectivas sobre o golpe de 2016.

Do surgimento da ideia até a publicação, foram apenas 22 dias. O livro teve seu lançamento oficial no último dia 30 de maio, no auditório Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB). O projeto teve apoio da CUT Nacional e de sindicatos filiados.

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